O livro “100 Anos do PCP: Do Sol da Terra ao Congresso de Loures”, de Domingos Lopes, vai ser apresentado esta sexta-feira, pelas 18:00, no Club Farense, por Paulo Fidalgo e Rogério Brito. A obra foi editada pela Guerra e Paz.
Cem anos depois da sua fundação, para onde caminha o PCP? Mais de um século após a Revolução Russa, qual o futuro do ideal comunista? Após um século de barbárie e esperança, de luta e derrota, será que o amanhã voltará a cantar?
Domingos Lopes, comunista que abandonou o partido ao fim de 40 anos, espírito lúcido e combativo, analisa no livro o percurso e o funcionamento pouco democrático do PCP, o último grande partido marxista-leninista da Europa. E fá-lo com conhecimento de causa, depois de décadas como dirigente do partido, conhecendo-o por dentro como poucos.
Sobre Domingos Lopes
Domingos Lopes nasceu em julho de 1949, em Amorim, Póvoa de Varzim. Entrou para a organização dos estudantes comunistas em 1969 e trabalhou no gabinete do ministro de Estado Álvaro Cunhal a seguir ao 25 de Abril e até ao VI Governo Provisório. Foi membro do Comité Central do PCP.
Advogado, foi vice-presidente da Comissão dos Direitos Humanos da Ordem dos Advogados e do Conselho Português para a Paz e Cooperação, foi ainda membro do Secretariado do Conselho Mundial da Paz. É presidente do Fórum pela Paz e pelos Direitos Humanos.
É autor de diversas obras de ficção: Trajectos, Quando os Santos Deixaram de Ser Santos, O Homem que Falava, A Paixão Destrambelhada do Velho Militante, Contos e Crónicas do Alandroal e do Resto do Mundo e Nas Margens do Medo.
Publicou ainda o livro de poesia Do Tamanho Possível e os ensaios Com Alá ou com Satã, em coautoria com Luís Sá, Direitos Humanos e Dever de Ingerência e Memórias Escolhidas.