Filipa Bessa apresenta no Atendimento da EMARP, até ao próximo dia 16, a exposição “Microplásticos nos nossos rios, mares e oceanos”.
Por ano, estimam-se que “cerca de 8 milhões de toneladas de plástico terminem no Oceano e mais de 600 espécies aquáticas interagem com pedaços de plástico através do seu emaranhamento e ingestão, causando danos físicos e potenciais efeitos tóxicos”, explica a EMARP em comunicado.
Uma das consequências deste tipo de poluição são os microplásticos, ou seja, todos os pedaços de plástico com menos de 5 mm, que se encontram no ambiente, nomeadamente nas nossas praias, rios e mares.
Nesta exposição, todos os microplásticos fotografados foram recolhidos do ambiente, da água dos nossos rios, das areias das nossas praias e dos estômagos de peixes e mexilhões da nossa costa.
A autora da mostra, Filipa Bessa, usa imagens ampliadas deste tipo de poluição como forma de alertar para um problema em crescendo, pois se nada for feito prevê-se que em 2050 haverá mais plástico que peixe nos mares.
Filipa Bessa é bióloga, investigadora do MARE (Centro de Ciências do Mar e do Ambiente) da Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade de Coimbra (FCTUC), e alia a sua paixão pela fotografia à necessidade de alertar para esta problemática que a todos afeta, tendo já sido a vencedora do concurso mundial de fotografia da Campanha CleanSeas, na categoria macro, promovida pelo Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (UN Environment).
Filipa Bessa expõe “Microplásticos nos nossos rios, mares e oceanos” em Portimão
Todos os microplásticos fotografados foram recolhidos do ambiente, da água dos nossos rios, das areias das nossas praias e dos estômagos de peixes e mexilhões da nossa costa