Ao conduzir uma mota, o capacete é o elemento de segurança mais crucial. Contudo, mesmo sendo uma defesa vital, os capacetes têm uma vida útil recomendada, e qualquer desgaste pode comprometer a sua eficácia.
O ACP explica-nos que existem estudos que afirmam de forma inequívoca a eficácia do capacete na redução do risco e da gravidade de lesões em até 72%. Mais crucial ainda, diminui a probabilidade de morte em até 40%.
Garantir a máxima eficiência do capacete
A manutenção adequada do capacete é fundamental. No entanto, independentemente dos cuidados aplicados, chegará o momento inevitável de substituição.
A maioria dos fabricantes aconselha a troca após cinco anos da compra, pois elementos como plásticos de policarbonato e espumas perdem eficácia devido à exposição aos elementos. Nos casos de capacetes com misturas de fibra ou fibra de carbono, a utilização pode ser estendida para 8 a 10 anos, desde que estejam em perfeitas condições e não tenham sofrido impactos ou quedas. É importante notar que os regulamentos europeus não impõem a marcação da data de validade nos capacetes.
O estado dos elementos do capacete geralmente indica a necessidade de substituição.
Se as espumas se desfazem, os fechos não cumprem sua função, a superfície está arranhada ou a estrutura foi deformada por um impacto ou queda, a eficácia do capacete será praticamente nula, mesmo sem danos visíveis, como fendas, buracos ou deformações.
Altas temperaturas, elementos abrasivos, humidade e práticas inadequadas de armazenamento que causam deformações ou simples desgaste prolongado são fatores que podem reduzir a capacidade de proteção.
Segurança em primeiro lugar
Manter o capacete em condições ideais é essencial para garantir a segurança ao andar de moto. Respeitar as recomendações dos fabricantes e estar atento a sinais de desgaste são práticas essenciais. Substituir o capacete no momento apropriado não apenas atende a padrões de segurança, mas também preserva a integridade do elemento mais vital para a proteção do condutor.
Leia também: Tem mota? Descubra a nova lei que entra em vigor já no próximo ano