Situações excecionais exigem medidas excecionais, diz a sabedoria popular. A invasão russa da Ucrânia é, sem dúvida, um desses casos e Donald Trump tem uma proposta, no mínimo, criativa para travar os planos de Vladimir Putin, o mesmo a quem chamou de “génio” já depois do início da ofensiva militar do Kremlin.
O antigo presidente norte-americano propôs este sábado, durante um congresso republicano, que os Estados Unidos deveriam bombardear a Rússia com caças americanos disfarçados de chineses, escreve o “La Vanguardia”.
Como? Na cabeça de Trump é muito simples: colocar uma bandeira chinesa em aviões militares F-22 e “bombardear toda a Rússia”.
E isso não vai levantar suspeitas? Para Donald Trump, não. “[Após o ataque,] logo diremos: foi a China que o fez, não nós. Então eles começam a lutar e nós ficamos a assistir”, sugeriu.
O ex-Presidente dos EUA já tinha dito anteriormente que, com ele na Casa Branca, Putin “nunca se atreveria” a invadir a Ucrânia. “Eu conheço Vladimir Putin muito bem e ele nunca teria feito sob o governo Trump o que está a fazer agora, de forma nenhuma”, afirmou Donald Trump.
Trump sempre foi duramente criticado pela aproximação a Putin durante o seu mandato. Talvez pela proximidade que manteve com o presidente russo, Trump não tem dúvidas de que Putin “tomou a sua decisão [de invadir a Ucrânia] depois de ver a patética retirada do Afeganistão”.
O problema, considera Trump, “não é que Putin seja inteligente – claramente ele é inteligente -, o problema é que os nossos líderes são burros e, até agora, deixaram-no avançar com essa farsa e ataque à humanidade”.
- Texto: Expresso, jornal parceiro do POSTAL