A poupança de água, no Algarve, continua abaixo das necessidades, de acordo com o gráfico divulgado recentemente pela Agência Portuguesa do Ambiente.
O concelho de Olhão (-10,02%) foi um dos nove que conseguiu chegar à poupança estipulada – 10% -, ficando-se os restantes com consumos acima das indicações governamentais.
A ministra do Ambiente, Maria da Graça Carvalho, que esteve na reunião da Subcomissão Regional da Seca, em Faro, admitiu que os municípios que não cumprem podem vir a ser penalizados.
Por sua vez, António Miguel Pina, presidente do Município de Olhão e da Comunidade Intermunicipal do Algarve (AMAL), ressalva “o esforço notório que foi feito porque o consumo aumentava de ano para ano. Conseguimos inverter, num ano, uma tendência sempre crescente de consumos”.
Uns municípios conseguiram melhores resultados do que outros, destacando o edil olhanense o comportamento do ‘seu’ concelho, que atingiu a meta definida: “Os munícipes de Olhão estão de parabéns, cumpriram o que estava estipulado”, elogia António Miguel Pina, destacando a necessidade de se continuar a poupar água, para que não falte nas torneiras.
No Algarve, as barragens estão a 35% da capacidade, com água assegurada apenas para um ano. Ainda assim, com um nível superior ao que existia em igual período do ano passado e, como tal, a ministra do Ambiente garante que, pelo menos para já, não haverá mais restrições.
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