A leitura do acórdão do julgamento da jovem acusada de ter matado outra à porta de uma discoteca em Albufeira, em 2023, foi esta sexta-feira adiada devido à greve dos oficiais de justiça, disse à Lusa fonte judicial.
Um dos funcionários em serviço no Tribunal de Portimão, onde deveria ter sido proferido o acórdão, disse à Lusa que à exceção dos serviços do Ministério Público, todos os outros “estão encerrados por motivo de greve”.
Para esta sexta-feira, estava marcada a leitura do acórdão do julgamento de Mariana Carrilho, de 22 anos, acusada de ter matado Núria Gomes à porta de uma discoteca em Albufeira, no distrito de Faro.
Os factos remontam a abril de 2023, quando as duas jovens se envolveram em confrontos físicos no exterior de um estabelecimento de diversão noturna, tendo Núria Gomes sido esfaqueada, acabando por morrer pouco tempo depois.
Mariana Carrilho está acusada de um crime de homicídio qualificado, enquanto o namorado na altura dos factos, José Miguel Oliveira, de 21 anos, responde pelos crimes de ofensa à integridade física qualificada e de favorecimento pessoal, por alegadamente ter tentado desfazer-se da arma branca.
A arguida, que se encontra em prisão preventiva, chegou hoje ao Tribunal de Portimão por volta das 14:00, numa carrinha celular, tendo saído pouco tempo depois de os guardas prisionais terem sido informados de que a audiência não iria realizar-se.
O Sindicato dos Oficiais de Justiça (SOJ) decretou uma greve por tempo indeterminado depois de não ter chegado a acordo nas negociações com o Ministério da Justiça.
A paralisação que hoje teve início irá manter-se nas manhãs das quartas e sextas-feiras, entre as 09:00 e as 12:30, e decorrerá até que sejam aceites as suas reivindicações.
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