O Festival Contrapeso regressa a Loulé, no Algarve, de 28 de novembro a 01 de dezembro, com uma programação que inclui oito espetáculos e duas ‘masterclasses’ de teatro e jazz, com artistas e companhias portuguesas e internacionais.
O programa desta quarta edição tem como tema “NO CODER”, “uma proposta de programar espetáculos e artistas que não encaixam em categorias estanques”, explicam os organizadores em comunicado.
Ao longo dos quatro dias do festival haverá oito espetáculos, duas ‘masterclasses’, uma oficina para os mais pequenos e um DJ ‘set’, em vários locais da cidade algarvia: Cineteatro Louletano, Auditório do Solar da Música Nova, Casa da Mákina, Casa da Cultura de Loulé e Bafo de Baco.
O festival começa no dia 28 de novembro com “Une Histoire Vraie” (Cineteatro Louletano, 21:00), uma criação da GATO SA encenada por Lionel Ménard.
Segundo o comunicado, trata-se de um espetáculo de teatro físico, sem palavra, cuja história se desenrola em torno de uma família de refugiados de guerra, questionando a atitude perante o infortúnio alheio.
No dia 29 de novembro, é apresentada “Femme Hibride” (Casa da Máquina, 19:00), da atriz e encenadora franco-colombiana Ulima Ortiz, num espetáculo em que se “reflete sobre a dupla nacionalidade e o sentimento de pertença, de um ponto de vista feminino”.
No mesmo dia, sobe ao palco do Cineteatro Louletano o compositor, ‘performer’ e multi-instrumentista de origem arménia radicado em França Yessai Karapetian, vencedor do Rising Stars Jazz Award 2021/22.
No dia seguinte, a Companhia do Chapitô subirá ao mesmo palco com “As Criadas”, “uma peça baseada no universo asfixiante de Jean Genet, que utiliza o humor como forma de subverter o poder e escapar à banalidade”, segundo a nota.
No mesmo dia, o Zé Cruz Quinteto apresenta o seu álbum de estreia “Kandar, tales beyond a cellar door” (Auditório do Solar da Música Nova, 21:00), uma obra onde “o jazz mainstream dos anos ’90 e ’00 se cruza com o rock e o metal numa mistura ritmicamente motorizada”.
O programa dá conta de que este espetáculo será executado por nomes do jazz português como o pianista Miguel Meirinhos, o saxofonista alto José Soares, o contrabaixista Nelson Cascais e o baterista André Sousa Machado, sob a direção de Cruz, que assume a guitarra e a composição.
No último dia, 01 de dezembro, a manhã é dedicada aos mais jovens, com o espetáculo “Jacarandá” (Casa da Máquina): “um solo do bailarino e marionetista Magnum Soares que, nesta obra sensorial e intimista sem recurso à palavra procura, através de marionetas e formas animadas, investiga o universo oculto e misterioso da natureza”.
Da parte da tarde, Matilde J. Ciria, artista “multidisciplinar espanhol reconhecido pela sua profunda exploração da dança butoh”, apresenta o espetáculo “iMythos beta2. Deuses da Loucura” (Cineteatro Louletano, 17:00).
O espetáculo de encerramento da 4.ª edição do Contrapeso será um concerto a solo de Adam Ben Ezra (Auditório do Solar da Música Nova, 19:00), um contrabaixista que “explora os limites deste instrumento, através do cruzamento entre jazz, world music e eletrónica”.
Finalmente, a programação paralela do festival prevê ainda, ao longo do sábado 30 de novembro, duas ‘masterclasses’ na área do teatro e da dança ‘butoh’, uma oficina de construção de marionetas dirigida ao mais novos, e ainda a festa “#nocoder”, com DJ ‘set’, no bar Bafo de Baco.
A organização destaca ainda, em 27 de novembro, a edição especial do Clube de Leitura Teatral, com Raquel Castro (Casa da Máquina, 18:00).
Leia também: Decathlon lança capa de chuva compacta e prática por menos de 10€