O Dia Internacional pela Eliminação da Violência contra as Mulheres assinala-se a 25 de novembro, tendo como objetivo alertar para esta grave violação dos direitos humanos nas suas várias vertentes.
O Movimento Democrático de Mulheres (MDM), numa parceria com o Cineclube de Faro, para assinalar esta data vai levar a efeito, no Auditório do Instituto Português do Desporto e Juventude, no dia 25 de novembro, às 21:00, a projetação o filme “Transe”, de Teresa Villaverde Cabral, seguido de debate sobre o tema com convidados especiais.
“Transe” é um filme de 2006. Coproduzido internacionalmente, é realizado e escrito por Teresa Villaverde Cabral. A longa metragem de ficção que explora o tema da imigração dos países de leste para a Europa, segundo a dolorosa experiência de uma jovem que procura em vão uma vida mais digna…
“Todas as formas de violência: violência doméstica e no namoro, prostituição, tráfico humano, violação, assédio moral e sexual, exploração no trabalho, mutilação genital, objectificação do corpo da mulher e outras, quer sejam cometidas em casa, no espaço público, no trabalho, na publicidade, na internet, nas zonas de conflito e de guerra são inaceitáveis e devem ser combatidas, prevenidas e erradicadas. Continuam a ser muitas as mulheres vítimas de uma multiplicidade de violências que atentam contra a integridade, a dignidade, a segurança, a liberdade, a autonomia e os direitos”, afirma o MDM.
“É preciso continuar a aprofundar medidas de prevenção, combate e erradicação da violência. É preciso cumprir os direitos das mulheres e proporcionar condições para que a igualdade e a não-violência sejam uma realidade”, defende.
“A política económica, salarial e de emprego deve ter em conta que a única forma de garantir a dignidadereal dos seres humanos é garantir-lhes formas de subsistência e de vida que lhes permita fazer as opções de vida a que têm direito. Deve haver, assim, um reforço das políticas que valorizem o papel da mulher na sociedade e que vai no sentido de eliminar as desigualdades que não só ainda persistem como se agravam”, conclui o Movimento Democrático de Mulheres.
A entrada é gratuita.
Esta iniciativa conta também com as parcerias do IPDJ, União de Freguesias de Faro e Câmara Municipal de Faro.
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