Em 2022 foi constituída uma Comissão que arregaçou mangas e se empenhou na elaboração de um projeto para que Conceição e Cabanas de Tavira voltem a ser freguesias independentes, tal como foram durante 16 anos e tal como é desejo da população.
“Há cerca de um ano fomos notificados pela AR, de que devíamos reformular o capítulo da Viabilidade Orçamental projetando-o pelo menos, a dois anos, coisa que fizemos, projetando-o a três anos.
A dissolução da Assembleia da República, as eleições legislativas que lhe seguiu e a consequente alteração da composição parlamentar atrasaram o processo”, explica a Comissão em comunicado.
“Tivemos agora conhecimento de que a análise técnica das candidaturas estará concluída até final de novembro, devendo a Comissão Parlamentar do Poder Local apreciar e aprovar os resultados dessa análise técnica e remeter as propostas para decisão final a ocorrer em reunião plenária do Parlamento, agendada para os dias 15 a 18 de Janeiro de 2025″, pode ler-se.
A Comissão regojiza-se que “o processo, de acordo com a lei, esteja a avançar e, porque se trata de um forte desejo da população, contamos com o apoio de todos os Partidos Políticos, para que Conceição e Cabanas percorram o seu caminho de forma autónoma, experiência que já desenvolveram com resultados bastante positivos”.
Como dissemos na nota introdutória da proposta: “Cabanas sempre será filha de Conceição. Uma filha que cresceu, se desenvolveu e decidiu viver autonomamente, mas a quem impuseram o regresso à casa mãe. Porque ambas foram felizes, querem voltar a viver independentes. Em estreita relação de afeto e de cooperação entre mãe e filha, como sempre aconteceu”.
A Comissão é constituída por José Vitorino Pereira, Carlos Batista, Jorge Faleiro, Jorge Carmo, Manuel Cabrita, Hélder Conceição, Maria José Mestre, Fátima Calhau, Maria de Jesus Encarnação, Carlos Leonor, Hélder Conrado, Carlos Correia, Sandra Pinto e Júlia Infante.
Leia também: Conheça o vinho que vale ouro no estrangeiro e em Portugal não chega a 8€