A quantidade de pescado fresco descarregado durante o primeiro trimestre de 2021 aumentou para 16.455 toneladas e as capturas em águas portuguesas contribuíram para este aumento, anunciou a Direção-Geral de Recursos Naturais, Segurança e Serviços Marítimos (DGRM).
Em comunicado hoje divulgado, este organismo dá conta que durante o primeiro trimestre do ano foi registado um aumento de 4% do pescado fresco descarregado, passando de 15.815 toneladas em 2020 para 16.455 toneladas em 2021, tendo as capturas em águas nacionais contribuído significativamente para este aumento.
Contudo, a pandemia afetou “substancialmente” as quantidades de peixe fresco e refrigerado descarregado, em relação ao período homólogo de 2019, que foi de 23.086 toneladas.
“Em termos relativos, Olhão registou o maior aumento do país, com 58% face ao período homólogo, passando as vendas em lota de 1.177 para 1.861 toneladas (+684 toneladas). Também as lotas de Aveiro (+892 toneladas) e Vila Real de Santo António (+95 toneladas) registaram aumentos em 2021 de mais de 50% face ao período homólogo de 2020”, acrescenta a nota.
Pelo contrário, as lotas de Cascais, Tavira e Sines “registaram uma quebra acentuada face ao período homólogo, respetivamente de 84%, 42% e 43% respetivamente”.
A DGRM também dá conta de que os resultados de 2020 foram influenciadas pelo início da pandemia, em meados de março.