O projeto nasceu na sequência do primeiro confinamento e do espírito empreendedor de Diogo Matos, um jovem recém-formado em Gestão e Produção de Pastelaria pela Escola de Hotelaria e Turismo do Algarve.
O início da pandemia deitou por terra os planos de contrato de trabalho com uma unidade hoteleira de Lagos, o que levou o jovem, nascido no Porto, a transformar a sua paixão por este prato tradicional do norte de Portugal num negócio.
“A minha origem é do Porto, cidade onde nasci e fui criado até aos meus 12 anos. A francesinha é algo que me lembro de comer desde pequeno. Algo que sempre adorei e amei. Visto que não tinha trabalho mas tinha contas para pagar, decidi juntar os meus conhecimentos nortenhos com a minha vontade e espirito empreendedor e assim começou este projeto”, conta Diogo Matos.
O conceito é muito simples: não existe restaurante instalado, a atividade funciona apenas em regime de take away e com entregas ao domicílio. Tudo é realizado através de meios digitais.
“Francesinha em Casa” arrancou na cozinha do Diogo. Primeiro, a fase de intensa pesquisa e degustação das melhores francesinhas nacionais. O objetivo era encontrar a inspiração para criar a fórmula perfeita.
No espaço de um ano, a recetividade dos algarvios tem sido cada vez maior e hoje já se entregam francesinhas às portas de casa de Portimão, Alvor, Parchal, Figueira e Mexilhoeira Grande. A equipa também já se mudou para outro local, trabalhando agora num espaço que alugou em regime de co-working.
O modo de confeção e os ingredientes utilizados poderão estar na origem da excelente adesão ao conceito e do sucesso que a “Francesinha em Casa” tem registado neste ano de atividade – pelo menos, é nisto que acredita o jovem chefe de cozinha: “O nosso molho da francesinha é uma receita ancestral porque já está na minha família há gerações. Logicamente que foi aperfeiçoado por mim, mas a base mantém-se”.
O que destaca a “Francesinha em Casa” dos outros? Desde a carne às batatas, que são tudo produtos nacionais, de fornecedores locais e com extrema qualidade. As nossas batatas são rústicas, caseiras e cortadas manualmente. Outro ponto é a personalização, desde sacos às embalagens que são 100% biodegradáveis e sustentáveis’.
Fazer crescer o negócio, abrir o leque de ofertas e manter a curiosidade dos clientes, são os focos de Diogo Matos. Recentemente foi lançada a primeira “Francesinha Vegan do Algarve”, confecionada ao detalhe e com recurso a produtos de grande qualidade: seitan marinado, cogumelos salteados, queijo vegan e o tradicional molho de francesinha aveludado.
Diogo Matos quer continuar a fazer crescer o número de algarvios “viciados’”na sua francesinha e expandir a atividade para outros concelhos da região.
A confiança no futuro é grande porque Diogo sabe que tem na mão um grande trunfo: “Francesinhas feitas pelos maiores amantes de francesinhas… O resultado só pode ser, no mínimo, delicioso!”