A Finangeste, grupo de recuperação de crédito e desenvolvimento imobiliário, quer investir 500 milhões de euros em Portugal, em projetos em Lisboa, Oeiras e Faro, adiantou a empresa em comunicado.
O grupo concluiu agora “o empreendimento Caldas Terrace, um investimento de 10,5 milhões de euros que consistiu na recuperação de cinco edifícios inacabados nas Caldas da Rainha, que vão agora dar vida a um projeto urbano que reúne 73 habitações, jardins e piscina, assim como outras lojas e serviços”, indicou o grupo na mesma nota.
A empresa adiantou depois “que a sua aposta em território nacional não ficará por aqui. Lisboa, Oeiras e Faro são alguns dos desafios que se seguem numa carteira de investimentos que rondará os 500 milhões de euros”.
Assim, a Finangeste está a recuperar “dois edifícios no centro histórico de Lisboa” e a “concluir um novo loteamento destinado a habitação, escritórios e comércio em Oeiras. Com uma área superior a 110 mil m2 [metros quadrados], este empreendimento irá representar um valor total de investimento superior a 175 milhões de euros”, indicou.
Além disso, a Finangeste encontra-se a “desenvolver o Plano de Urbanização do Vale da Amoreira, em Faro, estando o processo ainda em discussão com a autarquia local”, destacando, neste projeto, “a execução do jardim urbano, que será o coração da cidade numa zona de expansão”.
“A área de construção do empreendimento será superior a 150 mil m2 e o investimento estimado andará na casa dos 250 milhões de euros”, rematou a empresa.
Citado na mesma nota, Paul Henri Schelfhout, administrador do grupo, vincou que “o investimento da Finangeste não se limita aos grandes centros urbanos de Lisboa e Porto. Temos todo o interesse em construir e investir em cidades que possuem grande potencial. O investimento nas Caldas da Rainha mostra isso e podemos dizer que foi uma aposta ganha”, garantiu.
“Os principais ativos geridos pela Finangeste correspondem a créditos sobre grandes empresas, com garantias hipotecárias ou não, créditos sem garantia, imóveis, projetos imobiliários e participações financeiras em diferentes tipos de sociedade”, sendo “responsável pela gestão de carteiras de créditos não produtivos (NPL) no valor de 1,2 mil milhões de euros e de ativos imobiliários no valor de 600 milhões de euros”, explicou o grupo.
“Nos dois últimos anos a empresa captou cerca de 500 milhões de euros de investimento internacional para o desenvolvimento de projetos imobiliários em todo o país”, rematou.