A CCDR Algarve, em Faro, recebeu na passada sexta-feira a primeira reunião do Conselho Regional de Inovação do Algarve (CIRA).
Durante a reunião foram feitas referências ao desenvolvimento de projectos estruturantes, como Região Inteligente Algarve, Pólo Tecnológico, Centro de Altos Estudos para a Inovação no Turismo e a oportunidades na área energética, tendo a mesma contado com um auditório repleto e intervenções da AHETA, Enercoutim, CCMAR, CGTP, AMAL, entre outros. Ao todo, cerca de 70 parceiros marcaram presença nesta primeira reunião.
Francisco Serra, presidente da CCDR Algarve, referiu que o sucesso da implementação desta Estratégia de Especialização Inteligente (RIS3 ALGARVE) passa pelo envolvimento de todos os actores na definição de prioridades e na monitorização dos resultados.
“O desenvolvimento da Região Inteligente Algarve deverá estimular a exploração de novas oportunidades de desenvolvimento regional nos próximos anos, uma vez que, enquanto entidade macro, favorece a digitalização e integração de projectos sectoriais como Cidades Inteligentes, Destino Turístico Inteligente ou Redes Inteligentes de Energia, criando uma dinâmica de desenvolvimento mais direccionada para a sociedade do conhecimento”, salientou o presidente.
CIRA é um órgão consultivo da RIS3 Algarve
Como resultado da reunião, o Conselho tomou conhecimento da proposta de Regulamento, a qual será objecto de análise e possíveis alterações, devendo ser objecto de votação por consulta escrita nos cinco dias úteis subsequentes à realização da reunião.
De salientar que o CIRA é um órgão consultivo da RIS3 Algarve, presidido pela CCDR Algarve, previsto na contratualização do Programa Operacional do Algarve 2020, no âmbito do qual foi obrigatório desenvolver uma Estratégia de Especialização Inteligente (RIS3) como condição de acesso aos Fundos Europeus Estruturais no período de 2014 a 2020.
A RIS3 Algarve é um processo dinâmico que envolve a participação de parceiros regionais, empresas, produtores de tecnologia, entidades do sistema científico e tecnológico, universidade, associações empresariais, entidades nacionais de planeamento e de gestão de políticas de I&I e entidades intermunicipais.