A Câmara de Lagoa reforçou o orçamento para 2021 com 12 milhões de euros, passando assim de 40 para 52 milhões de euros.
Em comunicado, o executivo revela que, “pela primeira vez na história da gestão” da Câmara de Lagoa, foi possível incorporar o saldo de gerência “ainda em fevereiro”, permitindo o “apoio imediato às IPSS e às coletividades do concelho, bem como às pessoas mais vulneráveis, empresas e empresários em nome individual”.
A autarquia destaca que a aprovação da primeira revisão ao orçamento para 2021 na Assembleia Municipal, reunida a 24 de fevereiro, permite que o investimento no concelho “não tenha que aguardar pela aprovação dos documentos de prestação de contas do ano anterior”, algo que só costuma acontecer “no mês de abril”, lê-se na nota.
“A alteração à lei veio permitir que o saldo de gerência possa ser integrado no orçamento apenas com a aprovação dos fluxos de caixa, o que vai procurar direcionar para estimular a economia e a retoma económica”, realça.
Verba vai dar uma resposta forte ao período pós-pandemia
O presidente da Câmara, Luís Encarnação (PS), destaca ser possível “implementar, desde já, uma resposta forte ao período pós-pandemia no concelho de Lagoa”.
“Apesar das enormes dificuldades que atravessamos, temos que olhar para o futuro com esperança, prepararmo-nos para ele, com a certeza que não deixaremos nenhum lagoense para trás”, assume.
O executivo anuncia que o montante de mais de 12 milhões, permite também “preparar as grandes obras já projetadas”, umas a iniciar “ainda este ano de 2021 e a concluir durante os próximos anos”.
Como exemplo destaca a construção do passeio fluvial Parchal-Mexilhoeira da Carregação, a requalificação do Jardim do Largo D. João II, na Mexilhoeira da Carregação, a requalificação da zona envolvente à EM530, na Bela Vista, o parque urbano de Lagoa, a requalificação do parque desportivo da ESPAMOL ou do parque infantil e jardim da contemplação na Praia do Carvoeiro.
O autarca aponta ainda que esta revisão do orçamento para 2021 “insere-se numa lógica de continuidade que se pauta, uma vez mais, pelo rigor, pela transparência e pela seriedade”, que permite “continuar a apresentar as finanças municipais equilibradas e sustentáveis, a médio e longo prazo”.