Com a abertura da loja da marca Leroy Merlin cada vez mais próxima, a questão sobre qual será a marca a ocupar a segunda megastore prevista no projecto do complexo comercial IKEA de Loulé volta à ribalta na tentativa de perceber como será fechado todo o investimento feito pelo Grupo Sueco e pelos seus parceiros junto ao Estádio Algarve.
Ao POSTAL o responsável máximo da IKEA Centre Portugal, Vasco Santos, esclareceu no entanto que “não há de momento qualquer investimento previsto para o terreno destinado no complexo à segunda megastore, ou como lhe chamavam nos planos de pormenor e estudo de impacto ambiental ‘loja stand alone’.
O que se previa no projecto
Além da Leroy Merlin que está em fase de acabamentos e abrirá a muito breve trecho ocupando uma área de implantação de 9.830 metros quadrados, o projecto do grupo IKEA previa uma ‘loja gémea’ da marca de bricolage & construção, sensivelmente com a mesma área.
Recorde-se que o edifício comercial que vai albergar a Leroy Merlin é constituído por dois níveis de parque de estacionamento, armazém e área de vendas, sendo que no interior serão ainda construídos dois mezaninos para áreas técnicas e sociais e que esteve previsto para abrir em Outubro.
Quanto vale a ausência da segunda megastore
A preços de investimento indicados para a construção da loja da Leroy Merlin pela empresa DST, responsável pelos trabalhos, a ausência de uma segunda infra-estrutura comercial do género implica a perda de pelo menos um investimento de 6,8 milhões de euros, o custo da empreitada considerada por si só.
Muitos à espera do Continente
Entretanto para aqueles que esperavam que a segunda megastore albergasse um supermercado Continente, dada a existência da Worten dentro do Mar Shopping Algarve onde coexiste com um Pingo Doce do concorrente Jerónimo Martins, algo pouco comum, a resposta é que será pouco provável.
É que desde logo Loulé tem uma unidade Continente do Grupo Sonae perfeitamente consolidada e com uma área de abrangência que cobre a zona do complexo IKEA e os investimentos não tendem a ser sobrepostos quanto a áreas de influência.
A isto soma-se o facto de que Vasco Santos, responsável da IKEA Centres Portugal, ter declarado ao POSTAL que o grupo não tem para o espaço qualquer projecto de aproveitamento comercial no imediato, ao mesmo tempo que revelava que a IKEA Centres Portugal não tem na calha investimentos adicionais previstos para o nosso país.
Aliás, ao prestar estas declarações ao POSTAL o responsável não revelava sinais de preocupação de qualquer tipo com a ausência de investimento o que denota que a comercialização do espaço não é de momento uma prioridade.