A cerca de uma semana do Natal, a região do Algarve regista a mais alta taxa de incidência do país, acima dos 800 novos casos covid-19 por 100 mil habitantes nos últimos 14 dias, e regista também a mais elevada taxa de mortalidade.
Numa altura em que a região se prepara para receber os turistas de fim de ano, a Autoridade de Saúde Regional do Algarve quer desincentivar a aglomeração de pessoas e pede cautelas.
No Algarve são agora desaconselhados a realização de eventos, festas e jantares que promovam a aglomeração de pessoas, dada a gravidades da evolução epidemiológica da covid-19.
Num documento publicado na página da internet da Administração Regional de Saúde (ARS) do Algarve, a delegada de saúde regional, Ana Cristina Guerreiro, relembra que “continuam a ocorrer casos/surtos relacionados com eventos sociais promotores da agregação de pessoas, dada a circulação de pessoas infetadas, com ou sem sintomas, ainda que com um esforço de testagem prévia”.
De acordo com a autoridade de saúde do Algarve, o risco de transmissão de infeção por SARS-CoV-2 em eventos de cariz social com aglomeração de pessoas, de comportamentos de proximidade e de contacto físico, “é real e não pode ser anulado, independentemente do cumprimento integral de todas as medidas de saúde pública preconizadas”.
Com a chegada dos tradicionais turistas de fim de ano, mesmo com as festas de rua canceladas, a hotelaria algarvia espera um aumento de 20 a 25% na ocupação de fim de ano.