“Por decisão tomada unanimemente, a direção e o seu presidente receberam a solidariedade institucional de todos os órgãos da AHETA”, mantendo-se no “exercício das suas competências inerentes até final do mandato”, explicou ao POSTAL, Carlos Cabrita, presidente da mesa da assembleia geral.
Carlos Cabrita confirmou que esta decisão justifica-se perante a atual conjuntura de dificuldades resultante da atual crise económica e social do país e da atividade turística regional no Algarve.
Nesse contexto, Carlos Cabrita considera por isso “imprescindível a intervenção da associação na atenta defesa dos altos interesses dos seus associados”.
“Nos termos dos estatutos da AHETA, não há direção sem o seu presidente”, adiantou aquele responsável para justiticar que o mandato dado à direção contempla igualmente o seu presidente, sem explicar, no entanto, como se conjuga esta situação com o facto de Elidérico Viegas ainda não ter retirado o seu pedido de demissão.
Esta questão surge após o pedido de demissão apresentado por Elidérico Viegas alegando falta de solidariedade institucional, na sequência de declarações suas sobre alegados “prémios turísiticos comprados”.
Contactado pelo Postal do Algarve, Elidérico Viegas não quis adiantar qualquer comentário.