Esta é a altura do ano em que muitos de nós passam muito tempo na praia, no entanto, não é apenas com o Sol que temos de ter cuidado, mas também com os peixes-aranha.
Não se deve usar o spray com cloreto de Etilo, pois apesar de as dores acalmarem, faz com que os vasos sanguíneos se “contraiam” (a chamada vasoconstrição) e o veneno fique “estático” no local da picada. “Quando o efeito do spray passa (em poucos minutos), os vasos sanguíneos “retornam ao seu tamanho normal” (ocorre vasodilatação), a toxina flui rapidamente e à vontade pelo membro acima. O sintoma principal é a dor, começando no local da picada e alastrando-se, acompanhando a progressão do veneno”, informa o site.
Segundo o site Surf Total, “de acordo com o Dr. Ivo Brochado, especialista do pé (Podologista), eis o que se deve fazer após uma picada deste animal: Os primeiros socorros consistem em primeiro lugar espremer o máximo possível até sair sangue e depois na aplicação local de calor já que a toxina libertada pelo peixe é termolábil (decompõe-se devido ao calor). Assim, se possível, o membro afetado deve ser submerso em água tão quente quanto se possa suportar durante cerca de 30 minutos, tendo sempre o cuidado de não provocar queimadura. Quando isto não é possível, deve-se improvisar, por exemplo, aproximando um cigarro da zona afetada à menor distância possível, na maior parte das vezes, os efeitos benéficos do calor fazem-se sentir rapidamente. Esta atuação deve ser realizada na primeira meia hora após a picada. Caso isso não aconteça e se os sintomas não passarem com o calor, poderá haver necessidade de recorrer a um serviço de saúde para que a pessoa afetada seja tratada e medicada”.
Andar com alguma pressão sobre a zona picada na areia quente é outra das soluções nestes casos.
De acordo com a fonte, é possível, que fique na ferida um resto de espículo e neste caso deve ser retirado.
A pessoa deve ir ao médico se sentir algum destes sintomas: tonturas e sensação de desmaio, vertigens, náuseas, febre, vómitos, dores de cabeça, cãibras generalizadas, sudorese, dor inguinal, convulsões, dificuldade em respirar e alteração da coloração e temperatura do membro afetado.
(ES/HF)