A depressão é um dos maiores problemas de saúde pública na actualidade no mundo.
Segundo a Organização Mundial de Saúde a incidência dessa doença, que é entendida pela psiquiatria como um transtorno de humor acompanhada regularmente de sintomas como tristeza e irritação, não tem parado de aumentar, sendo previsível que se torne até 2020 na segunda maior causa de incapacitação no mundo.
Ocorre com frequência nos portadores de depressão uma perda de interesse na realização de tarefas que anteriormente eram prazerosas e o desânimo torna-se um sintoma frequente, que traz prejuízos para a própria pessoa, para a família e sociedade. Mas muitas vezes estes estados depressivos são evitáveis.
Como prevenir os estados depressivos?
Aqui interessa-nos mais saber como podemos preveni-los e combatê-los e não aprofundar as suas causas. Muito superficialmente, podemos dizer que este distúrbio está relacionado com uma disfunção na produção de substâncias químicas no organismo como a serotonina e norepinefrina que se desenvolvem por factores sociais, psicológicos, como medos, frustrações, inseguranças, etc.
Existem também pesquisas que relacionam o desenvolvimento da depressão com processos crónicos de inflamação causados por estilos de vida pouco saudáveis e não promovedores de uma óptima saúde mental. Dietas ricas em produtos alimentares inflamatórios como as farinhas refinadas, açúcares em excesso, gorduras trans, aditivos químicos e conservantes, aliadas a um estilo de vida stressante, a uma vida sedentária e privação de sono são algumas das condições que contribuem para o desenvolvimento da depressão.
Portugal é um dos países da UE que mais consome psicofármacos
Uma das abordagens na terapeutica da depressão (a mais comum) é o uso de fármacos. Segundo o Centro de Controle e Prevenção de doenças dos Estados Unidos da América (CDC) os antidepressivos são a segunda classe de medicamentos mais utilizados no país.
Em Portugal, a realidade é muito preocupante, sendo um dos países da União Europeia que mais consome psicofármacos. Os tranquilizantes encontram-se entre os medicamentos para o tratamento da saúde mental mais vendidos.
O Relatório do Programa Nacional para a Saúde Mental de 2017 referente ao ano anterior, divulgado pela Direção Geral da Saúde, concluiu que os portugueses usam cada vez mais antidepressivos e antipsicóticos e que, apesar de se ter registado uma leve redução em 2016, o consumo de tranquilizantes e de medicamentos para controlar a hiperactividade nas crianças e jovens continua também a ser muito elevado.
O consumo excessivo de psicofármacos tem recebido duras críticas. O presidente do Conselho Nacional de Saúde Mental, António Leuschner, diz que a saúde mental não pode ser refém da psiquiatria e que deve ser potenciado o recurso aos psicólogos como uma forma de evitar o consumo excessivo de medicamentos.
Também o diretor do Programa Nacional para a Saúde Mental, Álvaro Carvalho, defendeu mesmo que o consumo de tranquilizantes em Portugal chegara a “níveis de risco para a saúde pública”.
Em declarações à Lusa, o Bastonário da Ordem dos Psicólogos lamentou a falta de estratégia de prevenção que evite o aumento do consumo deste tipo de medicamentos. Francisco Miranda Rodrigues defende que os psicofármacos são uma “solução rápida” que apenas reduz os sintomas e salienta a necessidade de promover os tratamentos com especialistas na área.
Abordagens multidisciplinares do paciente com depressão
Como já referido uma das abordagens terapêuticas da depressão é o uso de medicamentos. Mas, de uma forma mais ou menos sistemática, têm sido lançadas propostas de tratamento que se mostram eficazes no tratamento e são complementares ao medicamento.
Acompanhamento psicológico, hipnose clínica, atividade fisica regular, alimentação saudável devem fazer parte de uma abordagem ampla e multidisciplinar do paciente do depressão.
Hipnose, ferramenta poderosa e eficaz nos estados depressivos
A hipnose clínica é uma ferramenta poderosa e eficaz na depressão porque ela pode mudar a maneira negativista como o ser humano pensa sobre si mesmo e sobre o mundo. Pode mudar uma estrutura de pensamento negativa para uma estrutura de pensamento positiva, onde a pessoa com depressão entende outras possibilidade de viver e se abre para novas perspectivas.
Por isso a hipnose ajuda uma boa quantidade de pacientes a se curar de depressões, problemas de ansiedade, stress e a melhorar de transtornos que estão associados às depressões como o Transtorno Obesssivo Compulsivo.
Se precisa de ajuda para resolver casos de ansiedade, stress, pensamentos negativos, depressões contacte a Associação Semear Saúde através do 281 320 902 ou por e-mail: associacaosemear[email protected].