Pós-graduado e Técnico Superior em SHST; Licenciado em História e Ciências Sociais; Outras; Cidadão pró-ativo e historiador
- Assim vai o “combate” à seca nos concelhos do nosso país, nomeadamente, no Sotavento do Algarve.
Isto é um problema político e Administrativo que em qualquer página política no Facebook ou noutras páginas, tem cabimento pelo interesse que reveste.
Tenha-se pois paciência mas quando alguém pretender silenciar-me a escrita façam o favor mas contem, também, com a minha reacção, seja onde for porque calarem-me não o conseguirão fazer e penso não estar a viver no “regime do Estado Novo” com a perseguição do “lápis azul”.
Assumo-me pois como um verdadeiro democrata e nunca como um “pseudo-nada”, apenas na pesquisa do interesse pessoal…
- Vai começar o “fado” das secas, faltas de água e do período de incêndios, o que creio ser uma preocupação de todos os cidadãos e, por conseguinte, dos políticos deste país!
Vai ser feito no concelho de Castro Marim para construção, “um investimento de cerca de 270 milhões de euros, a desenvolver ao longo de 7 a 10 anos pela Verdelago – Sociedade Imobiliária, S.A., empresa de desenvolvimento de projetos imobiliários e turísticos, participada do Fundo Aquarius, gerido pela Oxycapital”.
Ora como estamos “abundantes” com a água de barragens para colmatar as secas, pois podem continuar com esta loucura das enormes construções turísticas…
Depois com a vinda de mais uma avalanche de turistas estrangeiros e nacionais para estas unidades hoteleiras, se tais turistas tiverem problemas de Saúde entupam as urgências do nosso único hospital central público em Faro porque o Sotavento algarvio entre Faro e VRSA, infelizmente, nem 1 hospital apresenta para “amostra”, neste seu espaço .
O Barlavento tem cerca de 7 unidades hospitalares (público+privado) e nós entre 60 km só em estrada, sem mencionar a extensão dos seus concelhos para o interior, nem sequer tem 1!
Vão então para a vizinha Espanha para lhes resolver o seu problema de saúde…
Quem nos defende no parlamento?
“Tá bem tá”!…
Pouco ou nada tem sido feito para se reterem as águas pluviais em momentos de boa pluviosidade, nomeadamente, na necessária construção de reservatórios com caudal regulável, junto às ribeiras ou rios e por tal, assim não sendo feito, deixam correr a água da chuva, directamente, para o mar, sem que esta seja aproveitada, minimamente, originando até inundações nas zona baixas das cidades e noutros locais.
Por outro lado, não são reparadas as roturas existentes nas condutas de distribuição de água na rede pública, controlando desta forma a grande perda de água mas no entanto, continuam a licenciar mais construções de piscinas perto das nossas praias, não incentivam o meio rural e mesmo citadino ao uso de cisternas, os campos de golfe e outras regas continuam a ser feitas com água de barragem e não com águas residuais tratadas, continuem pois, também, a licenciar construções de unidades hoteleiras, nomeadamente, a anunciada construção do Mega-resort (Castro Marim) em zonas de pinhal, outro tipo de arborização ou vegetação, abatendo-se para o efeito, muitas e muitas árvores.
Podem continuar a licenciar ainda mais culturas intensivas, nada se faça com a ribeira de São Brás e Foupana que não estão a ser aproveitadas e, também, não mandem fazer a ligação ao Pomarão porque não faz falta.
Será só conversa de palanque aquela a que se assiste, etc, etc!?
Devem estar, pois, à espera apenas da construção de alguma estação de dessalinização, quiçá de uma empresa “privada” para depois continuarem a explorar-nos na facturação mensal, nos de aumentos de custo dos diversos consumos.
Dêem-me se faz favor, particularmente, água de barragens e mesmo assim, ainda tenho de a pagar com escalões, mais saneamento básico e residuos sólidos metidos, “irracionalmente”, na mesma factura da água doméstica e com o “descaramento” de mais escalões, proporcionas aos do consumo de água.
Boa “malhada”, mas, sobretudo, para a aquisição de boas frotas de veículos e para o pagamento de bons salários e reformas para quem trabalha nessas conhecidas empresas municipais, relacionadas com estas matérias.
“Papeleta” não falha…
Viva os PRR e já agora, também, a iniciativa privada!…