Os 59,9 milhões de euros (ME) fixos pagos pelo Paris Saint-Germain ao Benfica por João Neves tornaram esta segunda-feira o jovem futebolista na sexta maior venda da história dos ‘encarnados’, apenas um ano depois da concretização do quinto maior negócio.
O médio João Neves, de 19 anos, cuja transferência pode atingir os 69,9 ME, mediante a concretização de determinados objetivos, ficou perto de entrar no top 5, que foi fechado no ano passado pelo avançado Gonçalo Ramos, também ele transferido para o emblema parisiense, por 65 ME.
De resto, dos seis principais negócios de sempre do Benfica, três foram realizados no último ano e meio, já que o argentino Enzo Fernández entrou para o topo da lista em janeiro de 2023, ao sair por 121 ME para os ingleses do Chelsea, após somente meia época em Portugal.
O segundo mais caro de sempre continua a ser João Félix, outro jogador proveniente da formação benfiquista e por quem o Atlético de Madrid pagou 120 ME em 2019, enquanto o uruguaio Darwin Núñez fecha o pódio, face aos 75 ME fixos desembolsados pelo Liverpool em 2022.
Na quarta posição surge outro ‘produto’ das escolas do Benfica, nomeadamente o central Rúben Dias, transferido para o Manchester City no arranque da temporada 2020/21, por 68 ME.
Nos ‘citizens’, o defesa é companheiro de equipa de outra das maiores vendas das ‘águias’, o guarda-redes brasileiro Ederson, que custou 40 ME em 2017, o mesmo valor que os russos do Zenit São Petersburgo pagaram pelo médio belga Axel Witsel em 2012.
Além de ser a terceira contratação mais cara da história do Benfica (21,8 ME), o avançado mexicano Raúl Jiménez, atualmente no Fulham, é também um dos que mais rendeu aos ‘encarnados’, tendo rumado em definitivo aos ingleses do Wolverhampton em 2019, por 38 ME (valor não inclui a taxa de empréstimo da temporada anterior).
A fechar o top 10 surgem dois jogadores que passaram pela formação do clube da Luz e que se afirmaram na equipa principal na mesma altura, antes de serem transferidos por 35 ME: o defesa sueco Victor Lindelöf, contratado pelo Manchester United, em 2017, e o médio internacional luso Renato Sanches, que rumou aos alemães do Bayern Munique um ano antes, em 2016.
Sanches até se prepara para retornar à ‘casa de partida’, oito anos depois, já que tudo indica que deverá ser emprestado pelo PSG ao Benfica, faltando apenas a oficialização da cedência. O médio já esteve, inclusive, integrado na comitiva benfiquista que na sexta-feira se deslocou ao Algarve, com vista ao jogo de preparação com os ingleses do Fulham.
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