No início do mês de março, João Diniz lançou um alerta e um apelo para situação crítica da Ilha Deserta, em Tavira. O surfista organizou uma limpeza, assim como uma campanha, com o objetivo de ter a praia de volta. O resultado foi a criação de uma petição e a recolha de uma tonelada de lixo.
Entretanto, e devido ao levante, o mar devolveu os resíduos a uma praia de Tavira não concessionada. O acontecimento é proveniente das dragagens feitas, nos passados dias 2 de novembro de 2018 e 15 de fevereiro de 2019, no Rio Gilão. “Formou-se uma ‘maré de lixo’, que se espalhou ao longo do areal, entre o molhe Este da Barra de Tavira e a Praia de Cabanas. No local vêem-se vários tipos de lixos como plásticos, ferros, vidros, tecidos, peças de carros, artes de pesca de plástico, carrinhos de compras, entre outros”, explica João Diniz na petição “Responsabilização pelos crimes ambientais em Tavira”.
“É preciso saber das coisas antes que se façam comentários ou títulos que não correspondem à realidade verdade: houve relatórios, houve estudos no terreno e qualquer tavirense sabe que ali onde se dragava, havia lodo e muito lixo. Houve relatórios nesse sentido, mas o relatório que ‘chegou’ à Docapesca foi que ali havia areias limpas e por isso a APA mandou depositar ali…. Houve emails a avisar a APA que prontamente os reencaminhou para a Docapesca, que nada fez… “, desabafou João Diniz, na sua página de Facebook.
A petição tem como objetivo apurar responsáveis pela inundação de lixo nos areais de uma praia não concessionada.
A Docapesca é a entidade responsável pelos trabalhos e assegura ter tudo feito como estava previsto.
Pode assinar a petição aqui.
VEJA O VÍDEO AQUI: Vídeo revela dimensão do lixo causado pelas dragagens do Rio Gilão
(ES/CM)