Skip to content
Postal do Algarve

#liberdadeparainformar
Site provisório

Postal do Algarve

Diariamente, siga online as notícias do Algarve e as mais relevantes de Portugal e do Mundo

Menu
  • Sociedade
    • Ciência
  • Economia
    • Patrocinado
  • Saúde
  • Política
    • Legislativas 2022
  • Cultura
    • Ensino
    • Lazer
  • Desporto
  • Opinião
  • Europe Direct Algarve
  • Edição Papel
    • Caderno Alcoutim
  • Contactos
Menu
Sociedade

Um vídeo cruel, um teatro com crianças totalmente destruído, e um nome para Putin: “criminoso”

Guerra na Ucrânia, dia 21. As tropas russas continuam a agredir território ucraniano: a cidade de Odessa foi bombardeada pela primeira vez esta quarta-feira, enquanto o teatro de Mariupol foi destruído com cerca de mil civis lá dentro – incluindo crianças.

00:31 17 Março, 2022 00:31 17 Março, 2022 | Expresso
  • Facebook
  • Twitter
  • Messenger
  • Whatsapp
  • Telegram
  • Email
  • Linkedin
  • Pinterest

O dia começou com mais um discurso internacional de Volodymyr Zelensky, Presidente ucraniano: “Precisamos de vós agora”, pediu ao Congresso dos Estados Unidos, antes de evocar as tragédias de Pearl Harbor e do 11 de setembro – “quando o mal tentou transformar as vossas cidades e territórios independentes em campos de batalha, quando pessoas inocentes foram atacadas, atacadas pelo ar.”

Bastaram estes dois exemplos para Zelensky repetir o apelo que está há vários dias a fazer às potências ocidentais da NATO: “É pedir muito criar uma zona de exclusão aérea, uma zona sobre a Ucrânia para salvar pessoas? É pedir demasiado?”, perguntou, munindo-se de um vídeo cru e cruel que mostra sem artifícios as atrocidades que a Rússia está a cometer em território ucraniano há 21 dias.

Poucas horas depois, a cidade de Mariupol foi atacada pelo ar – outra vez. O teatro da cidade foi totalmente destruído pelo exército russo, numa altura em que cerca de mil civis estavam dentro do espaço: ainda não se sabe quantas pessoas morreram, mas já se sabe que muitas crianças estavam lá abrigadas.

Uma palavra simples estava escrita em letras brancas na fachada e nas traseiras do edifício: “Crianças”. A palavra estava em russo, mas os russos ignoraram-na – e agora dizem que não bombardearam o local. “É um crime de guerra”, disseram várias vozes ucranianas e internacionais. Mais de 11 mil pessoas fugiram de Mariupol só nesta quarta-feira.

Quase ao mesmo tempo, a cidade portuária de Odessa, terceira maior do país, foi atacada pela primeira vez: os russos lançaram bombas e estão a movimentar-se em direção ao Mar Negro, segundo informações partilhadas pelo Departamento de Defesa dos EUA. Em contrapartida, a mesma fonte garante: as tropas russas não fizeram “nenhum avanço significativo” em direção a Kiev, a capital do país.

No dia em que o autarca de Melitopol foi libertado depois de ter sido raptado pelo exército russo, mais mortes: cinco cadáveres foram encontrados entre os destroços de um dormitório em Chernihiv. Três das vítimas eram crianças, e a elas juntam-se 13 pessoas que ontem foram assassinadas enquanto esperavam por pão. Kharkiv também continua debaixo de fogo: pelo menos seis rondas de bombardeamentos foram registadas durante o dia de hoje. As autoridades locais garantem que desde o início da invasão já morreram pelo menos 500 pessoas na cidade, a que se junta a destruição de 600 edifícios.

Ao mesmo tempo que o horror acontecia nestas cidades, Biden subia a um palanque para garantir que os Estados Unidos vão enviar mais apoio humanitário e militar para a Ucrânia – incluindo 800 mísseis e 100 drones armados usados pelas forças especiais norte-americanas. Mas hoje a notícia principal vinda de Washington é esta: pela primeira vez desde que tudo isto começou, Biden afirmou que Putin era um “criminoso de guerra” e prometeu que o ditador russo iria “pagar pelos seus crimes” perante o mundo. Em Moscovo, Putin levou a mal. Trata-se de uma “retórica inaceitável e imperdoável” por parte de Biden, fez saber o Kremlin.

Imperdoável ou não, o Tribunal Internacional de Justiça deu hoje resposta à queixa feita pela Ucrânia a 26 de fevereiro: “A Federação Russa deve suspender imediatamente as operações militares que começaram a 24 de fevereiro de 2022 no território da Ucrânia”, ordenou a instituição. No entanto, o tribunal não tem quaisquer meios para impor esta medida.

AS METÁFORAS DE PUTIN E OS BOMBARDEAMENTOS A CIDADES DA BIELORRÚSSIA

Putin desqualificou a “retórica” de Biden, e a retórica usada pelo ditador russo esta quarta-feira também é difícil de qualificar: “Não condeno as pessoas que têm uma casa em Miami ou na Riviera Francesa, que não conseguem viver sem ‘foie gras’, ostras ou as chamadas liberdades de género. Isso não é de todo o problema”, começou por dizer Putin, antes de se referir aos cidadãos russos que diz serem uma “quinta coluna” do Ocidente.

“O problema é que muitas dessas pessoas estão mentalmente lá: não estão aqui, não estão com o nosso povo, não estão com a Rússia. Dessa forma, acham que pertencem a uma casta superior, a uma raça superior”, afirmou durante uma videochamada transmitida para todo o país.

Assim, o ditador atacou estes “traidores nacionais” por pensarem como ocidentais e não como russos, garantiu que são pessoas “preparadas para vender as suas mães”, e pediu (ordenou?) ao povo que os “cuspisse” esta “escumalha” como se fossem “insetos”. “Estou convencido que esta limpeza natural da sociedade vai fortalecer o nosso país”, concluiu.

No final do dia, uma outra informação preocupante: pessoas residentes em cinco cidades da Bielorrussia – Baranavichy, Luninets, Stolin, Hantsavichy, Slutsk, Kletsk – ouviram barulhos semelhantes a explosões, reportou a jornalista bielorrussa Hanna Liubakova. Além disso, Pavel Latushka, ativista e político da oposição ao regime, garantiu que “seis mísseis foram lançados perto da cidade de Kalinkovichi”. O dia de amanhã deverá trazer mais contexto sobre estas informações – bem como as consequências que terão na atual guerra contra a Ucrânia.

Também esta quinta-feira, convocada pelos Estados Unidos, Reino Unido, Albânia, França, Noruega e Irlanda, acontecerá uma reunião de emergência do Conselho de Segurança da ONU. O encontro foi justificado pela deterioração da situação humanitária na Ucrânia.

  • Texto: Expresso, jornal parceiro do POSTAL

Últimas

  • Residência para Alzheimer em Castro Marim é importante para todo o sul
    Residência para Alzheimer em Castro Marim é importante para todo o sul
  • Primavera com ‘feeling’ de verão: Faro chega aos 27ºC na próxima semana
    Primavera com ‘feeling’ de verão: Faro chega aos 27ºC na próxima semana
  • Não se esqueça de mudar a hora
    Não se esqueça de mudar a hora
  • EasyJet com 27 novas rotas em Portugal
    EasyJet com 27 novas rotas em Portugal
  • Restaurante português ‘Barra Santos’ abre com lotação esgotada em Los Angeles
    Restaurante português ‘Barra Santos’ abre com lotação esgotada em Los Angeles

Opinião

  • Geração de 70 e a sociedade atual | Por Ludgero Faleiro
    Geração de 70 e a sociedade atual | Por Ludgero Faleiro
  • Leitura da Semana: O Menino, a Toupeira, a Raposa e o Cavalo, de Charlie Mackesy | Por Paulo Serra
    Leitura da Semana: O Menino, a Toupeira, a Raposa e o Cavalo, de Charlie Mackesy | Por Paulo Serra
  • A Comissão Especializada de Comunicação e Educação Ambiental da APDA já colocou o H2Off no calendário internacional | Por Teresa Fernandes
    A Comissão Especializada de Comunicação e Educação Ambiental da APDA já colocou o H2Off no calendário internacional | Por Teresa Fernandes

Europe Direct Algarve

  • Comissão Europeia alerta para verão ainda mais seco nos países do Mediterrâneo
    Comissão Europeia alerta para verão ainda mais seco nos países do Mediterrâneo
  • União Europeia 2030, os termos da sua autonomia estratégica | Por António Covas
    União Europeia 2030, os termos da sua autonomia estratégica | Por António Covas
  • Programa CERV – Cidadãos, Igualdade, Direitos e Valores vai ser apresentado em Tavira
    Programa CERV – Cidadãos, Igualdade, Direitos e Valores vai ser apresentado em Tavira
Há um novo POSTAL do ALGARVE nas bancas com o Expresso 🌍
  • Política de Privacidade, Estatuto Editorial e Lei da Transparência
Configurações de privacidade
©2023 Postal do Algarve