A Comissão Nacional de Eleições tem conhecimento de três mesas de voto que não abriram às 8 horas, uma motivada por protestos e duas por falhas materiais, e recebeu até ao meio-dia 224 protestos ou pedidos de informação por telefone.
A informação foi dada à Lusa pelo porta-voz da Comissão Nacional de Eleições (CNE), João Almeida, que esclareceu que os pedidos de informação ou queixas chegadas por telefone são “díspares” e relativas a questões sem grande gravidade, como dúvidas sobre o recenseamento, sobre a presença de determinados candidatos ou sobre a promoção de eventos em dias de eleição.
Quanto às mesas de voto que tiveram atrasos na abertura, contam-se os casos das freguesias de Raimonda (Paços de Ferreira) e do Caniço (Madeira), que não receberam os cadernos eleitorais, situação que já está sanada, com a votação a decorrer normalmente, contou.
O outro caso passou-se com a mesa de voto na Escola da Erada, concelho da Covilhã, que às 08:00 estava fechada a cadeado, numa tentativa de boicote às eleições, devido ao encerramento daquele estabelecimento de ensino.
Entretanto, a mesa de voto acabou por abrir às 9.15 horas, depois de a GNR ter retirado, às 8.40, o cadeado que impedia o acesso ao local, mas as pessoas não estavam a votar.
Mais de 9,6 milhões de eleitores são hoje chamados a votar para a escolha de 230 deputados à Assembleia da República, resultado que ditará também a escolha de um futuro Governo.
Agência Lusa