O Ministério Público (MP) requereu esta terça-feira o julgamento de quatro mulheres e um homem, que em 2019 tentaram sair de Portugal com mais de 2,2 milhões de euros escondidos em bagagens.
De acordo com a página da Procuradoria-Geral da República na Internet, três das arguidas estão acusadas pelo crime de contrabando, enquanto a outra arguida e o arguido respondem por prática de uma contraordenação aduaneira de descaminho.
Segundo a acusação, os arguidos, de nacionalidade chinesa, tentaram sair de Portugal entre setembro e outubro de 2019 por via aérea, “transportando consigo avultadas quantias em numerário”, em malas de porão com embalagens com milhares de notas envoltas em folhas de papel e revestidas em película aderente.
A acusação refere ainda que “quando foram detidos, os arguidos não conseguiram explicar a origem e o destino das notas, não tendo declarado, em momento algum, à Autoridade Tributária e Aduaneira, o transporte das referidas quantias”, que totalizavam 2.205.000 de euros.
A investigação foi dirigida pelo Ministério Público do Departamento de Investigação e Ação Penal (DIAP) de Lisboa.