Os técnico de diagnóstico ameaçam paralisar novamente o Serviço Nacional de Saúde a partir de amanhã com uma greve por tempo indeterminado, avançou o Sindicato dos Técnicos Superiores de Saúde das Áreas de Diagnóstico e Terapêutica em comunicado dirigido às redacções.
A realização de greves por parte dos técnicos de diagnóstico não é já uma novidade desde o ano passado numa luta que opõe estes profissionais de saúde e o Ministério da Saúde, com já este ano entre os dias 21 e 22 de Junho os profissionais do sector a aderirem – segundo dados do respectivo sindicato – “com uma taxa de adesão na ordem dos 100%, nos principais hospitais centrais, à greve dos Técnicos Superiores de Saúde das Áreas de Diagnóstico e Terapêutica.
Sindicato diz que esforços de diálogo não levaram a bom porto a negociação com o Governo
O sindicato indica que todos os esforços que visavam “dar corpo ao compromisso do Secretário de Estado da Saúde (SES), quanto às garantias formais de aprovação das carreiras, com imediato envio para Conselho de Ministros” foram frustados.
O sindicato revela que “no decurso da greve, serão assegurados os serviços mínimos que permitam minorar situações extremas dos utentes e doentes do SNS, nos termos do pré-aviso de greve e dos acordos firmados com os serviços de saúde”.
Estes profissionais abrangem 19 profissões de áreas como as análises clínicas, a radiologia, a fisioterapia, a farmácia, a cardio-pneumologia, entre muitas outras, num total de cerca de 10 mil profissionais em exercício nos serviços públicos de saúde.
“Esta greve afetará assim praticamente todos os serviços de saúde, com especial incidência nos blocos operatórios, altas e internamentos hospitalares, diagnósticos diferenciados em todas as áreas de intervenção clínica, planos terapêuticos em curso, distribuição de medicamentos, prevenção em saúde, etc.”, remata a informação do sindicato.