O PSD/Loulé considera, em comunicado dirigido às redacções, que a execução da obra que decorre na Rua Serpa Pinto foi adiada pelo executivo camarário liderado por Vítor Aleixo por dois anos e que a Câmara não planeou “os trabalhos de forma a não prejudicar os comerciantes e habitantes”.
Apesar de reconhecer que se trata de “uma obra importante para o desenvolvimento e requalificação da cidade de Loulé”, a estrutura local dos social-democratas, na voz do seu presidente, sublinha que “o actual executivo da câmara, liderado pelo Dr. Vítor Aleixo, aquando da tomada de posse, tinha o projecto da obra concluído, mas este ficou guardado na gaveta e a intervenção foi adiada para o mais perto possível das eleições legislativas, para tirar algum benefício eleitoral da situação,”
Para Rui Cristina, “esta atitude eleitoralista demonstra falta de respeito pelos munícipes enquanto o não planeamento e a desorientação do actual executivo municipal piorou a situação, ao fazer coincidir a intervenção com o período de verão”.
Obras em tempo MED e Noite Branca não colhem apoio do PSD/Loulé
“Em 2014 o Dr. Vítor Aleixo decidiu cancelar a Noite Branca, um dos eventos que mais visitantes atrai à cidade de Loulé, sob o falso pretexto de não haver verba para a sua realização, quando a câmara tinha um saldo positivo de 19 milhões de euros do orçamento de 2013, situação que o PSD/Loulé denunciou na altura”, lembra o comunicado da estrutura concelhia do PSD, para enquadrar a sua posição, concluindo que “este ano, vai realizar obras em pleno Verão, numa artéria de importante acesso para o Festival MED e a Noite Branca, eventos que mais fomentam a economia local”.
Segundo o PSD/Loulé, “é caso para perguntar se o actual executivo camarário pretende deliberadamente prejudicar a economia da cidade, ou se é o desnorte e a política de incompetência que imperam, acarretando prejuízos para os comerciantes e incómodos para os residentes”.
Para o dirigente do PSD de Loulé esta é “uma obra necessária, com financiamento europeu garantido poderia e deveria ter sido planeada para que a sua execução decorresse no período que menos transtorno causasse à cidade, a residentes e comerciantes e aos milhares de visitantes que demandam Loulé neste período do ano”.