Os primeiros seis de 12 caças F-16 vendidos por Portugal à Força Aérea da Roménia são hoje entregues numa cerimónia na Base Aérea de Monte Real, Leiria, com a presença do primeiro-ministro e dos ministros da Defesa português e romeno.
Os primeiros seis F-16 partem de Portugal na quinta-feira para equipar a Força Aérea Romena, uma venda que foi oficializada em 2013, pelo anterior ministro da Defesa José Pedro Aguiar-Branco.
A cerimónia para a entrega oficial dos primeiros seis F-16 ao Governo romeno decorre hoje, às 16 horas, na Base Aérea de Monte Real, Leiria, com a participação do primeiro-ministro, António Costa, o ministro português da Defesa, Azeredo Lopes, e o seu homólogo romeno, Mihnea Ioan Motoc.
Segundo uma nota do ministério da Defesa, as próximas três aeronaves serão entregues até ao final do ano e as restantes três, as que foram compradas por Portugal ao fabricante norte-americano e ainda estão em processo de atualização, em setembro de 2017.
O contrato contemplou a venda de 12 aparelhos – nove monolugares e três bi-lugares – representando um encaixe líquido de 78 milhões de euros (ME) de um total de 181 milhões, dos quais 163 ME já foram pagos ao Governo português.
A alienação de F-16 da Força Aérea Portuguesa está prevista na lei de programação militar desde 2006, depois de no início da década Portugal ter decidido que não precisava, em termos operacionais e das exigências da missão, de nove das 39 aeronaves de que dispunha.
O programa inclui a formação e treino de cerca de 84 militares romenos, entre pilotos, técnicos e mecânicos entre 2014 e 2018, a preparação e modernização das aeronaves e o envio de uma equipa portuguesa de formação e suporte para apoiar a Força Aérea Romena durante dois anos.
Segundo uma notícia avançada na segunda-feira pela agência Lusa, o Governo português está neste momento a analisar a viabilidade da venda de mais 12 caças F-16 à Força Aérea da Roménia, para além destas primeiras aeronaves.
Contactado pela Lusa, o ministério da Defesa confirmou que a “Roménia já fez um pedido para o fornecimento de mais 12 aviões, uma possibilidade que está a ser analisada para ver da viabilidade do projecto, que terá sempre de envolver três partes, Portugal, EUA [fabricante] e Roménia”.
Agência Lusa