O professor Mário José Ferreira Cintra é o homem escolhido pelo Nos, Cidadãos! para a eleição de presidente da Câmara de Portimão.
A 1 de Outubro este é o homem que pode ter assento no executivo camarário portimonense como presidente ou como vereador, dependo para isso dos votos do eleitorado.
Sem falta de propostas nas mais variadas áreas o homem do Nós, Cidadãos! faz-se à batalha eleitoral com ideias definidas.
As respostas do candidato às perguntas do POSTAL
POSTAL (P): Quais as razões determinantes para que se candidata à Presidência da Câmara Municipal de Portimão?
Mário Cintra (MC): Esta candidatura, à Câmara de Portimão tem por objectivo principal dar voz e integrar cidadãs e cidadãos que não se revejam e não acreditam nos partidos políticos tradicionais, independentes, idosos , jovens, representantes de várias etnias , raças ou religiões.
Candidato –me à Presidência da Câmara, com responsabilidade e consciente das minhas capacidades para assumir a liderança do Município! Os Portimonenses podem confiar em mim! A minha equipa é constituída por cidadãs e cidadãos idóneos, idosos, jovens, por etnias, raças e religiões diversas, com provas dadas na sociedade civil e profissional nas mais variadas áreas profissionais. Os Portimonenses podem confiar em Nós Cidadãos! Esta equipa constituída por mulheres e homens tem capacidade para governar Portimão!
Os desafios que enfrentamos são enormes!. Num período em que outras candidaturas “vendem” teorias económicas e sociais desfasadas da realidade das condições sócio–económicas do concelho , procurando influenciar o eleitorado portimonense, é preciso demonstrar que o progresso económico e social de Portimão, passa essencialmente pela criação de riqueza, criação de novos empregos e pela captação de investimento privado.
O Nós, Cidadãos! acredita e defende uma sociedade justa, socialmente equilibrada e solidária nos seus princípios e práticas, capaz de responder positivamente aos desafios económicos desta nova era globalizada, um concelho mais justo e assente numa economia moderna e competitiva, mas com responsabilidade social.
P: Na sua opinião quais são os problemas fundamentais do Concelho de Portimão?
MC: Um Concelho com muitas assimetrias, nomeadamente em infra-estruturas e no âmbito social. Portimão vive, actualmente, um momento crítico da sua existência. A difícil situação económica que afecta a autarquia e a economia local, a dificuldade em captar investimento privado para o concelho, o vazio de ideias do Partido Socialista em projectos visando a criação de novos empregos e o pagamento do empréstimo concedido pelo Estado à Câmara Municipal (FAM), poderão traduzir-se nos problemas fundamentais que enfrentamos e na deterioração das condições de vida dos Portimonenses.
P: A sua candidatura é a melhor opção para dirigir os destinos da Câmara Municipal de Portimão, porquê?
MC: Portimão tem grandes potencialidades para um desenvolvimento económico sustentável. Possui pontos fortes, nomeadamente: energia barata (solar e eólica) e condições ambientais únicas; cultura urbana milenária; convívio e enorme capacidade de acolhimento; acessibilidades externas excelentes (aéreas e marítimas); dinamismo demográfico; dinâmica micro-empresarial; universidade; capacidade de atracção e fixação de grupos de animação cultural e reconhecimento externo positivo da cidade.
Existem igualmente alguns pontos menos fortes que o Nós quer transformar em desafios, a saber: possibilitar um acréscimo no dinamismo económico; implementar programas para o desenvolvimento tecnológico e a internacionalização das empresas, bem como de formação profissional adequados às necessidades do concelho, além de contribuir para a descentralização de centros de decisão para a região do Algarve.
Considerando que existe um número significativo de Portimonenses que vive abaixo e nas proximidades do limiar de pobreza e que os meios financeiros alocados ao Concelho são escassos, entendemos que é fundamental definir prioridades e aplicar esforços no desenvolvimento de ações que conduzam, simultaneamente, ao desenvolvimento e à solidariedade entre os quais a inversão do desemprego e da pobreza existente e a implementação de um plano estratégico de desenvolvimento sustentado e capaz de gerar riqueza, o qual deve ser fruto da participação activa de todos os actores do concelho.
P: Quais as grandes propostas diferenciadoras da sua candidatura face às dos restantes candidatos?
MC: Em primeiro lugar desconheço as propostas dos outros candidatos.
Quanto à candidatura do Nós Cidadãos: Desejamos um Município com mais cidadania participativa e responsável, onde todos contam, porque todos são necessários para a sustentabilidade do bem comum;
O Nós Cidadãos defende que a Câmara deverá desenvolver esforços para a instalação de “Lojas Âncora” no interior da cidade, de forma a alavancar o comercio local.
Pretendemos rever os contratos de estacionamento celebrados entre a Autarquia e o privado que prejudicam o comércio local e penalizam os portimonenses.
Não alienaremos património ao desbarato! Valorizamos o património do concelho que é uma mais-valia para os portimonenses e para quem nos visita.
Cumpriremos todos os compromissos financeiros assumidos pela autarquia e assumimos o compromisso de uma gestão equilibrada, participada, honesta e transparente que se vincule à verdade, alicerçada nos princípios da ética, da democracia e de proximidade à população, com capacidade para atrair investimento privado, não descorando a área social.
Pretendemos reduzir a taxa do IMI. Não reduziremos despesa com funcionários. Faremos investimento na requalificação e formação de funcionários (trabalhadores e colaboradores) que são uma mais-valia da autarquia.
Ansiamos ter um Município motivado para o desenvolvimento da Cultura e do Ensino, do nível pré-escolar ao universitário, com grande ênfase no ensino profissional;
Queremos dar maior coesão à nossa sociedade, investindo na formação de jovens, estabelecendo laços inter-geracionais e interculturais;
Desejamos um Município com mais cidadania participativa e responsável, onde todos contam, porque todos são necessários para a sustentabilidade do bem comum;
Pugnamos por uma autarquia que se preocupe com os valores da solidariedade e da justiça coletiva, pública e comunitária, com o objetivo da equidade e da inclusão social;
Lutamos pela existência de uma escola de pesca em Portimão;
Propomos novas construções de embarcações de pesca, tendo em consideração a capacidade produtiva e de reutilização dos recursos disponíveis;
Zelamos pela existência de um espaço de utilização pelo associativismo juvenil – Casa da Juventude;
Defendemos políticas de incentivo à utilização de meios de transportes alternativos e de incentivo à criação de zonas periféricas de estacionamento no Concelho;
Apostamos na criação de duas passagens desniveladas na via rodoviária V6, qualidade ambiental e na recuperação de áreas ambientalmente degradadas;
Ambicionamos promover os recursos naturais como mais-valias do Município, uma política de equidade fiscal para todos os portimonenses e organizações e os produtos com a marca «Portimão»;
Queremos igualdade de tratamento e de acesso aos cuidados de saúde, à prática desportiva como formas de assegurar o bem-estar social e a qualidade de vida das cidadãs e dos cidadãos portimonenses.
Planeamos implementar um gabinete para apoio ao Cidadão, que possa dar resposta a todas as necessidades destes;
P: As duas primeiras medidas estruturantes a avançar caso vença as eleições, quais serão ?
MC: Saneamento financeiro durante os dois primeiros anos.
Iniciar um Plano Estratégico de Desenvolvimento Sustentado para o futuro do concelho, em que os Portimonenses se revejam e percebam onde vão ter todos os pequenos passos que possam ser dados ao longo do longo e sinuoso percurso que será a recuperação do concelho.