A ocupação média por quarto nas unidades de alojamento do Algarve foi, em junho, de 43,1%, menos 45,3% que no mesmo mês de 2019, antes de a pandemia afetar o turismo, anunciou hoje a principal associação hoteleira da região.
Nos dados mensais provisórios divulgados pelo seu gabinete de estudos, a Associação de Hotéis e Empreendimentos Turísticos do Algarve (AHETA) destacou a importância que os visitantes portugueses têm tido na operação das unidades de alojamento algarvias, face à quebra que se tem vindo a sentir na entrada de turistas provenientes de mercados europeus, como o Reino Unido ou a Alemanha.
“A taxa de ocupação global média/quarto foi 43,1%, 45,3% abaixo do valor registado em 2019 (-35,7 pontos percentuais). O mercado nacional aumentou 8,4% e o externo diminuiu 67,6%”, quantificou a associação empresarial algarvia num comunicado, frisando que estes dados dizem respeito apenas “aos empreendimentos em funcionamento, uma vez que em junho muitos continuavam ainda encerrados” por causa do impacto da covid-19 na operação turística.
Os dados cumulativos desde janeiro de 2021 mostram também que a “ocupação quarto regista uma descida média de 76,0%”, enquanto o volume de vendas caiu “78,9% face ao mesmo período de 2019”, o último ano em que a operação turística decorreu sem restrições, antes do inicio da pandemia de covid-19, cujos efeitos se fizeram sentir a partir de março de 2020.
Quanto ao impacto da ocupação por quarto por zonas geográficas, “face a junho de 2019, as descidas variaram entre menos 52,6% em Albufeira e menos 21,7% em Tavira”, referiu ainda a associação empresarial, com sede em Albufeira, no distrito de Faro.