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Foto de arquivo / D.R.
Economia, Sociedade

Mortandade de bivalves na Ria Formosa ameaça sustentabilidade da amêijoa. Problema tem afetado toda a costa entre VRSA e Setúbal

O presidente da Formosa estimou em vários milhares de euros os prejuízos dos viveiristas, “devido a um verão atípico de redução da produção e que se vai prolongar, pelo menos, até ao final do ano”

16:50 29 Novembro, 2022 16:54 29 Novembro, 2022 | POSTAL

A mortandade de bivalves nos últimos meses na Ria Formosa, cujas causas são desconhecidas, pode colocar em risco a sobrevivência da amêijoa, disse esta terça-feira o presidente da Cooperativa de Viveiristas Formosa.

“Estamos preocupados com este problema que se arrasta desde junho, porque põe em risco a sustentabilidade da amêijoa, já que não é fácil repovoar os viveiros desta espécie”, disse à Lusa José Florêncio.

De acordo com o presidente da Cooperativa de Viveiristas Formosa, ao contrário da ostra, que é comprada em semente, a repovoação da amêijoa é “feita através de um processo natural”, sendo o mês de agosto e a quadra natalícia as épocas em que tradicionalmente mais se consomem bivalves.

“Caso não existam condições para a sua reprodução, corre-se o risco da extinção da espécie”, alertou o responsável, sublinhando que a mortandade de bivalves não tem afetado apenas a região do Algarve, mas sim toda a costa entre Vila Real de Santo António e Setúbal.

“Infelizmente, apesar de o problema estar a ser analisado e estudado por várias entidades desde o início de junho, portanto, há seis meses, ainda ninguém chegou a conclusão nenhuma”, lamentou o responsável por aquela cooperativa de viveiristas, sediada em Olhão, no distrito de Faro.

Fenómeno pode estar relacionado com as alterações climáticas

José Florêncio admitiu que o fenómeno pode estar relacionado com as alterações climáticas, nomeadamente com a elevada temperatura das águas ou uma sobrecarga da ria, que se estende por cinco concelhos – Loulé, Faro, Olhão, Tavira e Vila Real de Santo António -, e onde está atualmente implementado “um elevado número de explorações de ostras”.

“Pode existir um conjunto de fatores, nomeadamente a falta de chuva, as temperaturas elevadas para a época, uma carga excessiva de viveiros ou fatores de poluição. Temos de aguardar pelos resultados dos estudos para perceber as causas”, referiu.

O presidente da Formosa estimou em vários milhares de euros os prejuízos dos viveiristas, “devido a um verão atípico de redução da produção e que se vai prolongar, pelo menos, até ao final do ano”, estimou.

”Não acredito numa resolução até ao final ano, apesar de ter existido alguma esperança que a época do Natal e de fim de ano pudesse amenizar os prejuízos”, apontou.

Segundo o presidente da Formosa, as preocupações dos viveiristas foram transmitidas numa reunião com a secretária de Estado das Pescas, em Olhão, “tendo a governante mostrado disponibilidade para encontrar uma solução e estudar os apoios financeiros a atribuir”.

Para enfrentar os prejuízos, a maioria dos viveiristas da ria Formosa está a recorrer aos apoios estatais através do programa Mar2020, notou o responsável.

José Florêncio adiantou que o problema “não afeta apenas os viveiristas, mas toda a cadeia alimentar, porque a escassez do produto irá refletir-se no preço final ao consumidor”.

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