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Sociedade

Mercenários russos enterraram corpos no Mali para incriminar franceses de criar uma vala comum

Nas imagens captadas por um ‘drone’ a que a agência France-Presse teve acesso, é possível ver militares caucasianos a cobrirem com areia cadáveres.

12:41 22 Abril, 2022 | POSTAL

O Exército francês filmou o que alega serem mercenários russos a enterrarem corpos perto da base de Gossi, no norte do Mali, denunciando uma tentativa destes em acusarem os franceses de criar uma vala comum.

Nas imagens captadas por um ‘drone’ a que a agência France-Presse (AFP) teve acesso na quinta-feira à noite, é possível ver militares caucasianos a cobrirem com areia cadáveres.

O Estado-Maior francês referiu que essas imagens foram alvo de um “ataque informático”.

Foram divulgadas imagens numa conta na rede social Twitter, de um homem chamado Dia Diarra, que se intitula como “ex-militar” e “patriota maliano”.

Nesta conta, foi publicada uma foto de cadáveres enterrados, com o comentário: “Isto é o que os franceses deixaram para trás quando deixaram a base em #Gossi (…) não nos podemos calar sobre isto!”.

Segundo o Exército francês, a conta de Dia Diarra “é provavelmente uma conta falsa criada [pelo grupo paramilitar privado russo] Wagner”.

“Esta manobra para desacreditar a força Barkhane parece coordenada. É representativa dos múltiplos ataques de informação a que os soldados franceses foram submetidos durante muitos meses”, acrescentaram as autoridades francesas.

O Exército francês também acredita que “a comparação das fotos publicadas no Twitter e as imagens recolhidas pelo sensor especializado permite fazer uma ligação direta entre o que os mercenários de Wagner estão a fazer e o que é falsamente atribuído aos soldados franceses”.

Como parte da sua saída do Mali, anunciada em fevereiro, o Exército francês entregou esta terça-feira oficialmente as chaves da base de Gossi, que acolhia 300 militares franceses, às Forças Armadas malianas.

A Barkhane no Sahel, a maior operação externa atual da França, chegou a ter 5.500 homens no terreno em 2020 e começou a ser reduzida no Verão passado por decisão do Presidente Emmanuel Macron, que planeava reduzir aquele número para 2.500 ou 3.000 até 2023.

O Presidente francês decidiu em fevereiro passado a retirada militar total do Mali, num contexto de degradação das condições de segurança e uma crise diplomática entre Paris e Bamaco, onde uma junta militar assumiu o poder em dois golpes de Estado: em agosto de 2020 e em maio de 2021.

A junta militar no poder é acusada pelos ocidentais de utilizar os serviços do grupo Wagner, enquanto Bamako evoca o recurso a simples conselheiros russos.

Na terça-feira, os franceses tinham alertado para a possibilidade de ataques de informação devido à entrega da base de Gossi.

Um sentimento antifrancês ganhou espaço na região, fazendo com que a França fosse alvo de campanhas de difamação nas redes sociais.

“Há vários meses que as forças francesas são acusadas de participar no tráfico (…), de armar terroristas e até de cometer abusos”, salientou o porta-voz do Estado-Maior, coronel Pascal Ianni.

O coronel Ianni disse que um inventário “documentado” foi elaborado da base de Gossi, em particular para proteger a França de possíveis acusações nos próximos meses. Uma alusão ao sentimento antifrancês que ganhou espaço nos últimos meses na região e fez com que a França fosse alvo de campanhas de difamação nas redes sociais.

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