O julgamento sobre a disputa de propriedade de um terreno de 560 metros quadrados em Monte Gordo, que opõe a Câmara de Vila Real de Sto António e António Aguilar, marcado para hoje, foi adiado para o próximo dia 10 de setembro.
Nem Luís Gomes nem os outros dois ex-presidentes, Conceição Cabrita e António Murta, estiveram presentes, por não terem sido notificados a tempo, mas todos eles estão indicados como testemunhas neste processo, devendo ser notificados proximamente.
Em declarações ao POSTAL, Luís Gomes disse que, enquanto presidente, não esteve ligado a este caso particular e negou que estivesse arrolado no processo.
Sublinhou ainda que o jornal errou ao colocá-lo como testemunha num processo para o qual “à data” não foi notificado, mas “irei sem problema se for convocado“.
No entanto, segundo a ata da audiência prévia das partes, a que o POSTAL teve acesso, estão indicados os nomes de Luís Gomes e de Conceição Cabrita, como testemunhas a que se junta também o nome de António Murta.
“Um atraso do Tribunal esteve na origem da não notificação das testemunhas num processo onde se incluem ainda duas funcionárias da Câmara de Vila Real de Santo António e uma responsável da Casa do Artista”, disse uma fonte ouvida pelo nosso jornal.
A mesma fonte adiantou que as notificações vão agora seguir para as testemunhas, à exceção das funcionárias da autarquia que foram ouvidas hoje.
Este processo prende-se com um lote de 560 metros quadrados incluídos no terreno de cerca de cinco mil m2, em Monte Gordo que esteve na origem da Operação Triângulo.
Discute-se a propriedade do lote mais pequeno entre a Câmara de VRSA e António Aguilar num processo que se arrasta há cerca de vinte anos.