O CDS-PP apresenta-se nestas autárquicas em Tavira isolado e com João Carvalho a encabeçar a lista de candidatos à Câmara local.
Candidato pede aos tavirenses um dos sete lugares na vereação, “para desiquilibrar”.
Entre o que não quer destaque para a ponte sobre o Gilão no centro da cidade.
As respostas do candidato às perguntas do POSTAL
POSTAL (P): Quais as razões determinantes para que se candidate à Presidência da Câmara?
João Carvalho (JC): Por razões da minha própria natureza, não consigo assistir de forma passiva à construção de uma sociedade, que quero justa e igual para todos, sem que para tal não dê o meu positivo contributo.
Vivemos num sistema democrático (felizmente) e é aos políticos e aos partidos que cabe, em grande parte, o ónus e a responsabilidade de construir, melhorar, actuar na melhoria do dia do amanhã de todos.
Tavira tem muito para melhorar. Candidatar-me é neste momento a melhor forma que conheço de contribuir e ajudar.
P: Na sua opinião quais são os problemas fundamentais do concelho?
JC: A falta de dinâmica e o desleixo manifestado pelo actual executivo na forma como lida com a ‘Marca Tavira’. Os projectos errados que surgem no horizonte que descaracterizam a cidade e em nada beneficiam a economia local.
P: A sua candidatura é a melhor opção para dirigir os destinos da Câmara porquê?
JC: Obviamente que nem quero tomar os tavirenses por parvos nem pretendo fazer essa figura assumindo-me como possível candidato a vencedor das eleições autárquicas.
Eu diria que “a minha candidatura é a melhor opção para corrigir os destinos na Câmara” se de uma vez por todas os tavirenses resolverem acabar com a habitual e absurda distribuição de vereações pelos dois partidos de sempre: PS e PSD. Há sete vereações para serem ‘entregues’… Aos tavirenses eu peço uma para o CDS-PP desiquilibrar!
P: Quais as grandes propostas diferenciadoras da sua candidatura face às dos restantes candidatos?
JC: Sou contra a nova ponte no Rio Gilão! Por mim nem pedonal nem para carros nem para nada. Não quero discutir o projecto nem a forma que deve ter a ponte como o PSD o quer nem calar-me e assobiar para o lado como Bloco e PCP o fazem. Lutarei até ao limite das minhas possibilidades para que não se construa mais nenhuma ponte no Gilão.
Em compensação, como já em 2005 o defendi, sou a favor da continuação do actual pontão de madeira da praia de Cabanas até à Marginal para que Cabanas tenha praia nos 365 dias, como acontece em Sta. Luzia ou na Manta Rota, com segurança e sem o lobby das carreiras de barcos que alimenta tão poucos. Quando é que morre ali alguém??? O que vi neste Verão e no Verão passado é de todos os pontos de vista surreal.
P: As duas primeiras medidas estruturantes a avançar caso vença as eleições, quais serão?
JC: Travar já a construção da Ponte do Rio Gilão e retirar o Centro Coordenador de Transportes das margens do rio aproveitando o projecto deixado pelo engenheiro Macário Correia para o construir junto à Estação da CP, entre a Estação Agrária e as escolas. Convém não esquecer que, em grande parte fruto dos impostos sobre a venda de imóveis, a Câmara dispõe de 16,5 milhões de euros em ‘saldo de caixa’.