A maior Feira de Caça, Pesca e Mundo Rural do país terminou no passado domingo, 9 de Julho, com um registo de 17.500 entradas de visitantes, que para Vítor Palmilha, presidente da Federação de Caçadores do Algarve, “foi um verdadeiro sucesso”.
Se às entradas se somar o número de pessoas que estiveram envolvidas na estrutura do certame (organização, montagem, assistentes, técnicos, animadores, trabalhadores, segurança, etc.), incluindo também os elementos ligados aos 172 stands de exposição, os envolvidos na exposição de máquinas agrícolas (ocupando 210 metros quadrados de área do recinto), e a exposição de aves, animais exóticos e mundo rural (que ocupou 1.390 metros quadrados), o volume de participantes aproxima-se das 20 mil pessoas.
Para Vítor Palmilha, o número traduz bem a dimensão do certame organizado em conjunto pela Federação de Caçadores do Algarve e pela Câmara de Tavira.“Nas tasquinhas esgotou-se tudo, comida, bebidas, refrigerantes, tudo. No momento de encerrar as portas estava tudo esgotado”.
Sessão de abertura contou com a presença de diversas entidades
A 22ª edição da Feira da Caça, Pesca e Mundo Rural abriu portas no dia 7 de Julho, com uma sessão oficial, presidida pelo presidente da Câmara de Tavira, Jorge Botelho, onde estiveram presentes várias entidades, entre as quais: a Direcção Regional de Agricultura e Pescas, o Turismo do Algarve, o Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas, a Direcção Geral de Alimentação e Veterinária, o Regimento de Infantaria n.º 1, a Guarda Nacional Republicana e a Polícia de Segurança Pública.
José Cid e Rita Guerra foram os protagonistas dos dois grandes espectáculos musicais da feira que, como já vem sendo hábito, contou com duas exposições importantes no certame: a 17ª Exposição de Aves e a 16ª Exposição Internacional de Aves. A par das exposições houve também, ao longo dos três dias do evento, várias demonstrações de falcoaria.
Ao longo dos mais de 40 mil metros quadrados de exposição, o certame era diversificado e composto por artesanato, produtos da terra, gastronomia, provas de vinhos do Algarve, exposição de alfaias, carros, equipamentos diversos ligados à agricultura, à pesca, à caça e a outras actividades.
Concursos animaram o evento ao longo dos três dias
Várias iniciativas ao vivo conquistaram o interesse dos visitantes, nomeadamente: a fauna viva, as actividades equestres (volteio, iniciação e o respectivo baptismo), demonstrações de caça ao coelho com cachorros (com coelho vivo), demonstrações de cães de parar, mostra das raças autóctones algarvias e exposição de raças exóticas.
A exposição de animais selvagens foi outra das atracções da feira com os dromedários, zebras, lamas, póneis (com cria), veados do Canadá e do Vietnam ou cangurus. Também foi possível observar mais de 300 cães em exposição, incluindo 18 matilhas.
Em termos de concursos, realizaram-se: o Concurso de Mel do Algarve; o Concurso e Exposição da Ovelha Churra Algarvia; o Concurso de Cães e o Concurso de Pesca de Alto Mar.
No âmbito desta feira, teve ainda lugar a Final do Campeonato Regional de Santo Huberto e uma prova de trabalho de cães coelheiros, a par de outras iniciativas como corridas de galgos e um Concurso de Matilhas, o 8.º Troféu Duarte Rosa.
Carabina ‘Zastava’ foi sorteada pelos bilhetes de entrada
O certame dedicado à actividade cinegética contou também com um stand da Polícia de Segurança Pública onde os visitantes podiam renovar ali mesmo, em plena feira, a licença de uso e porte de arma, obter uma autorização de compra de armas, ou tratar de outros assuntos. Houve também demonstrações da Força Destacada da Unidade Especial da Polícia, Grupo Operacional.
À semelhança de anos anteriores, foi sorteada uma carabina ‘zastava’ pelos bilhetes de entrada no recinto da feira, numa iniciativa que mais uma vez contou com o patrocínio da empresa Cacicambra, também presente com um stand.
(Cátia Marcelino / Henrique Dias Freire)