A confirmação de mais uma vítima mortal relacionada com um sistema de condução parcialmente automatizado eleva para 12 o total de mortos, em dez acidentes.
Destes dez, nove envolveram carros produzidos pela empresa Tesla, do bilionário Elon Musk, noticia a agência AP.
O único acidente fatal que não envolveu um Tesla ocorreu em março de 2018, quando um veículo de teste automático da Uber atropelou um pedestre no Estado do Arizona.
A agência federal tinha enviado uma equipa especial de investigação para um acidente ocorrido em 26 de julho em Nova Iorque, onde um homem foi morto por um SUV Tesla Model Y.
O sinistro em Nova Iorque integra agora uma lista atualizada dos acidentes em investigação pela Agência Nacional de Segurança no Trânsito dos Estados Unidos (NHTSA, na sigla em inglês), divulgada na sexta-feira.
O departamento da polícia de Nova Iorque tinha revelado que em 26 de julho um homem de 52 anos foi atropelado por um Tesla e acabou por morrer, quando trocava um pneu furado no seu veículo, parado na berma esquerda da Long Island Expressway, em Queens.
Esta morte foi revelada três semanas após a NHTSA ter aberto uma investigação formal sobre os sistemas de condução parcialmente automatizados da Tesla e como estes embatem em veículos de emergência estacionados.
A investigação surge num momento em que a agência está mais ativa na análise a estes sistemas automatizados, desde que o Presidente dos EUA, Joe Biden, assumiu o cargo.
Durante anos, a NHTSA recusou regulamentar este sistema, que têm um enorme potencial para salvar vidas.
Em ocasiões anteriores a Tesla referiu que o sistema ‘Autopilot’ [piloto automático] é de assistência ao condutor e que este deve estar pronto para intervir em qualquer momento.
A empresa foi criticada por associações e instituições que consideram que o sistema deve ser melhorado para ter a certeza que o condutor está a prestar atenção à condução.
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