Daniel Oliveira participa, no próximo dia 26, pelas 21 horas, no Ciclo “Horizontes do Futuro”, no Salão Nobre dos Paços do Concelho de Loulé, para apresentar uma conferência “Comunicação social – o elo mais fraco do poder”.
As análises em torno da Comunicação Social são quase sempre apaixonadas e quase sempre determinadas pelas convicções políticas, sociais ou outras de quem faz a crítica. Raramente se concentram nos modos de produção e estrutura empresarial da Comunicação Social. O mito romântico da Comunicação Social como um quarto poder ou mesmo um contrapoder contribui para equívocos dos jornalistas e dos leitores/ouvintes/espectadores. A Comunicação Social é um palco onde se digladiam poderes e onde quem está a vencer tende a impor o discurso hegemónico. Olhar para a forma como os últimos anos nos foram descritos (e até os últimos meses) à luz deste tipo de abordagem da Comunicação Social é o objectivo desta conferência.
Quem é Daniel Oliveira
Daniel Oliveira é jornalista desde 1988, tendo interrompido por alguns anos a sua actividade. Trabalhou n’O Século (1988-1989), no Diário de Lisboa (1989-1990), nas revistas Já (1997) e Vida Mundial (1998-1999), nos programas de reportagem da RTP “Juízo Final” (2000) e “Loja do Cidadão” (2001) – tendo sido editor deste último -, no Diário Económico (2000) e no programa da RTP “Todos Iguais” (2001). Foi autor do programa “Trabalho”, da RTP, também em 2001. Venceu o Prémio Revelação Gazeta, do Clube de Jornalistas, em 1998, com uma reportagem sobre a Primavera de Praga, publicada na revista Vida Mundial.
Foi publicitário de 1993 a 1994. Foi assessor de Imprensa do Bloco de Esquerda, de 2002 a 2005, tendo ocupado vários cargos de direção naquela organização. Hoje é independente.
Foi autor de vários blogues com impacto político nacional. É colunista diário do Expresso (na sua versão semanal e no diário digital), tendo uma selecção dos seus dez anos de crónicas sido publicada recentemente no livro “A Década dos Psicoparas” (Tinta da China). Tem uma coluna semanal no jornal Record. Participa há 11 anos no programa da SIC “O Eixo do Mal” e há três no programa do Canal Q “Sem Moderação”.
A conferência tem entrada livre.