Movimento fala em “tragédia nas estradas do Algarve”
“Mas a tragédia é muito alarmante com o aumento da sinistralidade rodoviária, principalmente na EN125 – a via mais perigosa e mortífera do país – com muitos mortos e feridos graves”, sublinha a CUVI, citando dados da Autoridade Nacional de Segurança Rodoviária, “só no ano de 2016 ocorreram no Algarve 10.241 acidentes (com 31 mortos e 158 feridos graves), mais 751 do que em 2015 e mais 1.903 acidentes do que em 2014. No mês actual aconteceram cerca de 50 acidentes de viação por dia”.
“No início deste ano a sinistralidade rodoviária continua a disparar no Algarve”, refere a estrutura cívica que reporta: “entre 1 de Janeiro e 7 de Abril ocorreram no Algarve (grande parte na EN125), 2.214 acidentes (com 10 mortos e 38 feridos graves), quando em 2016, no mesmo período foram 2.181 acidentes (com 4 mortos e 42 feridos graves), e em 2015 tiveram lugar 1.992 acidentes (com 6 vítimas mortais e 34 feridos graves). Uma verdadeira tragédia sangrenta no Algarve!”
Finalmente a CUVI refere que “é preciso pôr cobro, com urgência e antes de começar mais um Verão, a esta situação terrível que se vive no Algarve, a principal região turística do país. Os principais responsáveis políticos e com decisão na matéria não podem continuar a assobiar para o lado, fazendo de conta que nada se passa no Algarve.
A EN 125 encontra-se longe da total requalificação, com obras ainda paradas e a marcar passo, enquanto noutros troços não se sabe quando começarão as obras. Mesmo com a requalificação – que apresenta erros de palmatória – os acidentes sucedem-se. Todas estas situações potenciam os acidentes rodoviários. Por outro lado, a EN125 encontra-se longe da total requalificação, com obras ainda paradas e a marcar passo, enquanto noutros troços, entre Vila Real de Santo António e Olhão, não se sabe quando começarão Mesmo com a requalificação – que apresenta erros técnicos graves – os acidentes sucedem-se. Todas estas situações potenciam os acidentes rodoviários”.