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Economia, Saúde, Sociedade

Cerca de 178.000 de turistas procuravam fugir à covid-19, mas acabam retidos numa ilha

Com este novo confinamento, todos os custos com alojamento, refeições, voo e os sete dias de quarentena centralizada em Xangai ficam ao cargo dos turistas retidos

14:09 13 Agosto, 2022 11:37 8 Outubro, 2022 | Jornal Postal
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Depois de três anos sem sair de Xangai, George Ihan viajou para a cidade tropical de Sanya, no extremo sul da China, para desanuviar dos confinamentos na “capital” económica do país.

O desanuviamento durou pouco: Ihan acabou retido em Sanya, com a família, sem poder sair do hotel, após as autoridades locais terem decretado o bloqueio total da cidade, visando travar um surto de covid-19 que causou mais de 1.600 casos no espaço de uma semana.

“Nós decidimos sair de Xangai depois do fim do bloqueio, mas agora estamos arrependidos, frustrados e zangados“, descreve à agência Lusa o britânico, de origem turca. “Isto aniquila qualquer sensação de liberdade”, diz.

Entre abril e junho, a população de Xangai, a maior e mais cosmopolita cidade da China, foi abalada por um bloqueio de dois meses, marcado por cenas de violência, falta de acesso a alimentos ou cuidados de saúde, e a aplicação implacável e caótica de medidas de prevenção epidémica, no âmbito da estratégia chinesa de ‘zero casos’ de covid-19.

Umas férias de verão na ilha tropical de Hainan, e em particular na cidade balnear de Sanya, foram vistas por dezenas de milhares de pessoas como um escape às fortes restrições epidémicas que se tornaram rotina nas principais cidades da China.

Beneficiando do clima tropical, baixa densidade populacional e natureza quase intacta, Hainan é conhecida pelo turismo de sol e mar. No entanto, cerca de 178.000 turistas ficaram retidos em Hainan, incluindo 57.000 em Sanya, de acordo com a imprensa chinesa.

As autoridades disseram que, para sair da ilha, é necessário testar negativo para o novo coronavírus por cinco vezes ao longo de sete dias, mas a suspensão dos meios de transporte, incluindo voos e ligações ferroviárias, tornou a saída quase impossível.

“Passei 70 dias sob confinamento [em Xangai] e acabei sob novo bloqueio em Hainan“, resume à Lusa a britânica Bella.

George Ihan tinha voo de regresso a Xangai marcado para 6 de agosto, mas a ligação aérea foi cancelada quando estava já para embarcar.

“Todos os voos comerciais estão suspensos“, diz. “O Governo começou a organizar entre três e quatro voos por dia para enviar as pessoas para casa, mas assim que desembarcarmos em Xangai, vamos ser levados para um hotel, para cumprir sete dias de quarentena centralizada”, indica.

Todos os custos com alojamento, refeições, voo e os sete dias de quarentena centralizada em Xangai ficam ao cargo dos turistas retidos. Em Haikou, a capital da província, a população também recebeu instruções para ficar em casa, podendo sair apenas para realizar o teste de ácido nucleico para o vírus. A deslocação entre distritos está também interdita. Barreiras foram colocadas nos principais acessos sob vigilância da polícia.

No Tibete, outra região da China altamente dependente do turismo, a deteção de algumas dezenas de casos nos últimos dias ditou o encerramento de vários destinos turisticos, incluindo o famoso Palácio de Potala, em Lhasa.

A sequência de bloqueios, quarentenas e testes em massa tornou-se rotina para muitos dos habitantes da China, à medida que a altamente contagiosa variante Ómicron do novo coronavírus obrigou as autoridades chinesas a impor medidas de confinamento cada vez mais extremas, para salvaguardar a estratégia de ‘zero casos’, assumida como um triunfo político pelo secretário-geral do Partido Comunista Chinês, Xi Jinping.

A China defende que a sua estratégia foi bem-sucedida a prevenir hospitalizações e mortes em larga escala. Críticos, incluindo a Organização Mundial da Saúde, apontam, no entanto, o seu impacto económico e social, considerando-a insustentável, face à natureza mutável do vírus e aos novos métodos de prevenção e tratamento.

“Eu gosto muito da China e da minha vida aqui”, diz Iham. “Mas, nos últimos três anos, estas restrições tornaram-se desconfortáveis para todos os que aqui vivem. Acho que as pessoas se começam a questionar se esta é a política certa”, resume.

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