Luís Gomes será o candidato do PSD à Câmara Municipal de Vila Real de Santo António nas próximas eleições autárquicas, a realizar este ano, soube o POSTAL junto de fonte social democrata.
A mesma fonte adiantou que Amaro Antunes, vencedor em 2020 da Volta a Portugal em Bicicleta, é o nome escolhido para encabeçar a lista à Assembleia de Freguesia de Vila Nova de Cacela.
Dinis Faísca, em Tavira, Álvaro Viegas, em Olhão, Bruno Estremoz, em Monchique, e Pedro Moreira, em Lagos, são outros dos quatro candidatos às respetivas câmaras muncipais já decididos pelas secções concelhias, enquanto em Faro, Rogério Bacalhau vai disputar um terceiro mandato.
Segundo a mesma fonte, a maioria das secções algarvias do PSD ainda não definiu a sua política de alianças para as eleições, mas excluem desde logo qualquer acordo pré-eleitoral com o Chega de André Ventura, de acordo com as orientações neste sentido dadas pela direção nacional.
Faro é a excepção, para já, no que respeita à política de alianças, onde o PSD deverá manter o acordo com o MPT, PPM e, eventualmente, a Inicitiva Liberal, sendo dada como pouco provável a integração do CDS, parceiro habitual dos sociais-democratas na capital algarvia.
A data limite para que cada seção dê como fechadas as listas com os nomes a todos os órgãos autárquicos nos respetivos concelho é o dia 21 de março, sabendo-se que o PSD do Algarve não acompanha o presidente do partido quanto ao adiamento das eleições.
Crise e Chega podem provocar terramoto político: Marcelo e Rui Rio debaixo de fogo
A grande interrogação, para as autárquicas deste ano, é saber a dimensão dos efeitos do “terramoto“ político” que o Chega, de André Ventura, pode provocar nos outros partidos, com maiorias nas câmaras algarvias.
O Chega, que no Algarve obteve uma das votações mais expressivas nas últimas presidenciais, é encarado, sobretudo, pelo PSD e restantes partidos do centro direita, mas também pelos socialistas, como um “concorrente perigoso”.
A pandemia e os efeitos sociais e económicos numa região turística como o Algarve, com altas taxas de desemprego, será também um dos fatores que não deixará de influenciar os resultados.
Se o desemprego e os efeitos empresariais, podem ser motivo de preocupação para o PS, a posição do Presidente da República, relativamente ao Governo, tem vindo a retirar campo de manobra a Rui Rio, cuja estratégia de oposição começa cada vez mais a sofrer alguma contestação interna. Ainda assim, o PSD algarvio aponta como objetivo a conquista da AMAL o que pressupõe a tomada da maioria dos municípios da região.
Nas autárquicas de há quatro anos, o PS deteve a maioria de 11 das 16 câmaras, tendo o PSD obtido quatro e a CDU apenas uma.
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