Desde que é declarado o óbito até ser conhecida a causa da morte, algumas famílias têm, de acordo com o “Correio da Manhã”, esperado cerca de uma semana. Os atrasos registados nas autópsias impedem assim a realização do funeral.
De acordo com o vice-presidente da Associação Nacional de Empresas Lutuosas, Carlos Almeida, os atrasos são provocados por “falta de meios e técnicos habilitados”.
No entanto, há alguns casos em que os atrasos “derivam da existência de algum conflito entre a família e uma entidade, nomeadamente um hospital”.
O “Correio da Manhã” questionou o Instituto Nacional de Medicina Legal e Ciências Forenses sobre os atrasos, mas não obteve resposta. Em 2021 foram realizados 6581 autópsias e 2989 exames sem autópsia: em ambos os casos são pelo menos os valores mais altos dos últimos seis anos.
- Texto: Expresso, jornal parceiro do POSTAL