Um apoiante do Presidente brasileiro, Jair Bolsonaro, e outro do ex-Presidente Lula da Silva morreram num tiroteio na cidade de Foz do Iguaçu, após uma discussão durante uma festa de aniversário, informaram as autoridades brasileiras.
O incidente ocorreu na manhã de sábado, quando um guarda prisional interrompeu a festa de aniversário e abriu fogo contra Marcelo Arruda, que era guarda municipal e um dos dirigentes do Partido dos Trabalhadores (PT) em Foz do Iguaçu, segundo este movimento político.
Arruda foi atingido com três tiros, mas conseguiu reagir e disparar sobre o seu agressor, que também acabou por morrer, segundo relatos da imprensa local.
Estariam cerca de 40 pessoas na celebração familiar, na sede da Associação Desportiva e de Saúde Física Itapiu, em Foz do Iguaçu, quando o desconhecido invadiu a festa e começou a gritar insultos contra Lula da Silva e a fazer ameaças.
Fontes policiais disseram que o guarda prisional federal, identificado como José da Rocha Guaranho, que invadiu a festa, se declarou apoiante de Bolsonaro.
Antes do desfecho trágico, Guaranho já se tinha deslocado ao local do crime, ameaçando todos os presentes “com uma arma na mão”, de acordo com um relato do Partido Trabalhista, de Lula da Silva.
Mais tarde Guaranho regressou tendo provocado o tiroteio que resultou na morte dos dois militantes políticos.
O evento ocorre a menos de 90 dias das eleições presidenciais, para as quais o principal favorito é Lula, com vantagem de entre 15 a 20 pontos sobre Bolsonaro, de acordo com a maioria das sondagens divulgadas.
- Texto: SIC Notícias, televisão parceira do POSTAL, com Lusa