A Algardata atua em duas grandes vertentes: uma relacionada com as smart cities, na qual temos investido. Temos uma parceria muito forte com tudo aquilo que é a vertente da gestão da água. Tudo aquilo que a Isabel falou nós temos representado e integramos na nossa solução, que é uma solução abrangente ao nível de smart cities.
Na parte dos resíduos, a Algar tem uma colaboração com o Jorge, que é um investimento muito grande na parte da gestão dos resíduos, no qual estamos interligados há mais de 20 anos com a Algar e a atual Mota-Engil para gerir, por exemplo, todo o lixo de Lisboa, todo o lixo da Tratolixo passa por nós.
Toda a parte da gestão é feita com o nosso software que são vários milhares de toneladas. Uma coisa que me orgulha é o facto de ser um software orgulhosamente fabricado no Algarve. Gostava de referir como cliente de referência a Altice, que vende soluções fabricadas por nós. O meu objetivo pessoal é trazer conhecimento e valor acrescentado de fora para o Algarve.
Uma segunda vertente é a desmaterialização. Nós falamos muito da água, mas estamos a esquecer, por exemplo, o papel, as árvores que temos de abater para criar papel, para fazer faturas ou para fazer esse tipo de trabalho e nisso nós estamos a intervir muito assiduamente e muito afincadamente, nomeadamente, na questão de transformar o papel em digital que eu espero que seja um tema também a debater aqui, porque as árvores também consomem água quando estão a ser criadas.
A sustentabilidade é uma questão abrangente e nós criámos uma solução de comunicação por televisão que tem duas vertentes de poupança: a primeira é a desmaterialização, portanto, tirar o papel da equação e a segunda é que centraliza num único servidor na cloud e não obriga a ter infraestruturas locais e isso leva a consumos elétricos, consumos energéticos, menos infraestruturas. Para terminar, uma última pincelada que tem a ver com a decisão da administração em que as nossas ações team building passem por ações ecológicas. Este ano vamos plantar árvores no município em zonas ardidas. Vamos fazer algo que devolva algo ao ambiente e isso tem sido uma preocupação nossa e eu acho que é importante essa mensagem de sensibilização interna que estamos a fazer.
(CM)