A jovem de 21 anos, Diana Valério, atropelada por um condutor em fuga na berma da EN125, perto da localidade de Bias do Norte, no passado dia 1 de fevereiro, já despertou do coma.
Após mais de cinco meses em coma induzido, nos Cuidados Intensivos do Hospital de Faro, a “nossa Princesa” Diana escreveu a sua primeira mensagem na sua Página de Facebook dizendo. “Estou a melhorar dia após dia”.
Atropelada por um condutor em fuga na berma da EN125, perto da localidade de Bias do Norte, no concelho de Olhão, sofreu um traumatismo craniano e várias fraturas nas costelas e nos membros inferiores
Diana foi encontrada inconsciente numa valeta, por acaso, por alguém que passava pelo local, pelas 6h15, cerca de meia hora após ter sido violentamente atropelada.
Diana Valério dirigida-se para uma paragem de autocarro, não muito longe onde residia para esperar pelo transporte para ir para o emprego, numa empresa de segurança, em Faro.
Nessa altura, foi violentamente atropelada e projetada para uma valeta. Cerca de meia hora depois foi encontrada inconsciente e de imediato assistida pelo INEM que a transportou para o Centro Hospitalar e Universitário do Algarve. O seu estado era considerado de muito grave.
O POSTAL avançou, na altura, que a GNR tinha identificado o proprietário do automóvel, também residente em Olhão.
O veículo, que tinha sido abandonado nas proximidades do acidente e tinha marcas coincidentes com o acidente. As autoridades suspeitaram logo do filho do dono do veículo.
O condutor que atropelou Diana Valério entregou-se então à GNR e foi constituído arguido.
O jovem disse ter adormecido ao volante quando regressava a casa de um restaurante em Tavira onde trabalhava. Segundo disse, na altura, ao POSTAL fonte da GNR, “o arguido afirma que sentiu o embate mas não parou por não se ter apercebido que tinha atingido alguém”.
Após a GNR ter identificado o proprietário do veículo abandonado próximo do local do acidente, o filho foi identificado como o condutor que acabou por entregar-se acompanhado de um advogado, ao final do dia. O jovem acabou por não ser detido aguardando em liberdade como arguido.
Durante os primeiros meses, o prognóstico continuou reservado apesar do seu estado ter sido considerado estável.
Fonte hospitalar disse ao POSTAL que as equipas médicas não conseguiam retirá-la do coma induzido por Diana ainda necessitar, na altura, respirar com a ajuda das máquinas.
Centenas foram os amigos que exprimiram-se nas redes sociais solidários com a desejada recuperação da jovem Diana Valério, a que a equipa de POSTAL igualmente se associou.
Familiares estavam revoltados
A família de Diana Valério estava revoltada com o jovem que fugiu após a ter atropelado, disse na altura ao POSTAL um familiar da vítima.
A família e os amigos de Diana estavam igualmente apreensivos com o seu estado de saúde. Segundo o mesmo familiar, primo da vítima, a equipa médica ainda não tinha conseguido retirá-la do coma induzido apesar de já ter reduzido quase por completo a sedação: “Diana parecia reagir quando ouvia as nossas vozes, pois ia mexendo alguns dedos”.
“Diana foi operada com aparente sucesso à perna”, disse o primo ao POSTAL. Nesse mesmo dia, pelas 20 horas, uma vigília de mais de 20 familiares e amigos realizou-se junto do hospital.
Fonte médica confirmava ao POSTAL que Diana ainda estava a necessitar respirar com a ajuda das máquinas: “Encontra-se sob sedação e entubada, apesar da recuperação de algumas funções e dos parâmetros inflamatórios”.
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