Durante anos, a forma de cortar cebolas ensinada nas escolas de culinária foi considerada a mais correta, mas agora um chef profissional garante que, além de ineficaz, pode ser perigosa. O alerta veio de Frank Proto, instrutor de cozinha e chef experiente, que gerou um intenso debate nas redes sociais ao desafiar uma das técnicas mais tradicionais da gastronomia.
As cebolas são um dos ingredientes mais usados na cozinha. Entram em molhos, guisados, refogados, caris e pratos de massa, mas continuam a ser um verdadeiro tormento para quem as corta, e não apenas pelas substâncias que fazem chorar. Segundo Frank, a forma como a maioria das pessoas aprendeu a cortá-las também pode ser responsável por alguns acidentes desnecessários, refere o jornal britânico The Mirror.
A técnica clássica está errada?
No vídeo que publicou no TikTok, o chef explicou que, tradicionalmente, o método ensinado consiste em cortar a cebola em tiras sem chegar à base e, em seguida, fazer um corte transversal no centro para criar pequenos cubos. Apesar de funcionar, Frank alerta que esta técnica “incentiva as pessoas a cortar na direção do próprio corpo”, o que aumenta o risco de cortes se a faca escorregar.
“Este método resulta, sim, consegues uma boa picadela, mas não é o melhor nem o mais seguro”, afirmou.
Alternativa do chef
Em vez de cortar na direção de quem segura a faca, Frank propõe uma abordagem diferente. Deve-se colocar metade da cebola com o lado plano virado para baixo e cortá-la “no sentido contrário ao dos anéis”, seguindo a curvatura natural do legume.
Assim, segundo o chef, citado pela mesma fonte, evita-se o movimento arriscado em direção ao corpo e obtém-se um resultado semelhante em muito menos tempo. “Com a parte final, basta fazer mais alguns cortes e em menos de um terço do tempo tens a cebola completamente picada”, explicou o chef.
Método mais rápido e seguro
Segundo Frank, esta forma de cortar cebolas é não só mais segura, como também mais lógica, pois aproveita as camadas naturais da cebola para criar pedaços uniformes. Além disso, reduz o esforço e o tempo necessário para picar, sem comprometer o resultado final.
O vídeo rapidamente se tornou viral, com milhares de visualizações e comentários de utilizadores que concordaram com o chef. Muitos admitiram nunca terem compreendido o propósito do corte transversal e sentiram-se “validados” por sempre o terem evitado.
Reações do público
“Eu nunca percebi o corte cruzado. A cebola já é segmentada por natureza. Há algum motivo para o fazer?”, questionou um dos comentários mais populares. Outro utilizador respondeu: “Também nunca vi sentido nesse corte, a cebola já tem camadas.”
Vários cozinheiros amadores, de acordo com o The Mirror, partilharam experiências semelhantes, confessando que sempre acharam a técnica clássica mais complicada e menos prática. “Sinto-me finalmente justificado por ignorar o método das escolas de culinária — sempre me pareceu ineficiente”, escreveu outro internauta.
A lição de Frank Proto ganhou eco entre profissionais e amadores: a segurança deve prevalecer sobre a tradição. Embora a técnica clássica continue a ser ensinada em muitas escolas, cada vez mais cozinheiros admitem que há formas mais simples, rápidas e seguras de cortar cebolas, sem lágrimas nem riscos desnecessários.
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