A lista dos 50 milionários portugueses é liderada por Fernanda Amorim e filhas, seguida das famílias Soares dos Santos e Guimarães de Mello, de acordo com a edição de outubro/novembro da revista Forbes Portugal divulgada esta quarta-feira.
“Juntas, as 50 famílias mais ricas arrecadam para si um património de cerca de 40 mil milhões de euros, o que representa qualquer coisa como 16,5% do PIB [Produto Interno Bruto] nacional”, refere a Forbes Portugal.
Fernanda, Paula, Marta e Luísa Amorim (Galp Energia, Corticeira Amorim), com 4.800 milhões de euros, lideram a lista, seguida da família Soares dos Santos (Jerónimo Martins), com 3.374 milhões de euros, e família Guimarães de Mello (Grupo José de Mello), que soma 2.652 milhões de euros.
Em quarto lugar no ‘ranking’ estão Nuno, Paulo e Cláudia Azevedo (Grupo Sonae), com um património de 2.125 milhões de euros, sguida da família Alves Ribeiro (Alves Ribeiro, Mundicenter, Banco Invest), com 1.357 milhões de euros.
“Só o valor conjunto dos 10 primeiros do ‘ranking’ ascende a cerca de 20 mil milhões de euros, metade do valor do património empresarial do total da lista dos 50”, refere a Forbes Portugal, apontando que “esta edição demonstra ainda que o ano passado foi um ano de crescimento para a maior parte dos grupos económicos que conseguiram, assim, ultrapassar os resultados de 2019”.
O turismo, distribuição e retalho foram os setores que “registaram maiores valorizações, mas não foram os únicos”, de acordo com a revista.
Em sexto lugar está Fernando Campos Nunes (Grupo Visabeira), com um património de 1.350 milhões de euros, seguido de António Silva Rodrigues (Grupo Simoldes, Banco BIG), com 1.320 milhões de euros, e Dionísio Pestana (Grupo Pestana), avaliado em 1.310 milhões de euros.
Em novo lugar está a família Jervell (Grupo NORS, Ascendum), com 1.110 milhões de euros, e a família Caetano (Grupo Salvador Caetano), com 996 milhões de euros.
“A revista Forbes Portugal realizou, mais uma vez, um levantamento dos empresários mais ricos do país avaliando os seus patrimónios — contas feitas para cerca de uma centena de empresários – através das suas participações em sociedades cotadas e não cotadas”, sendo que “em vários casos, naqueles em que não é possível aferir as participações específicas de cada membro, ou em casos de heranças indivisas, é avaliada a posição da família como um todo”, de acordo com a metodologia.
“Para todos os nomes analisados foram realizadas avaliações empresariais que não pretendem mais do que ser apenas o produto de uma pesquisa jornalística, que resulta da consulta de informação disponível em centenas de relatórios e contas de empresas, sobretudo relativas ao exercício de 2022, de textos publicados em entrevistas e de outro tipo de artigos, bem como da consulta de fontes próximas”, adianta.
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