Consta que os russos, com recurso a fichas extraídas de velhos frigoríficos e tubos de plástico ligados entre si com fita-cola, já que a sua economia se encontrará em farrapos, nomeadamente depois das sanções com uma dimensão nunca vista que lhes foram aplicadas, ao invés duma economia europeia, em particular a alemã, que florescerá exuberantemente, terão feito exibição de um míssil que batizaram de Oreshnick.
Mas que caracterizará, afinal, esse míssil ou pretensamente tido como tal?
Dizem-nos que terá um alcance de cerca de 3 000 km, podendo, contudo, chegar aos 5 000 km, elevar-se-á a 12 km de altitude e atingirá uma velocidade superior a 12 000 km/hora, o que, se lançado de uma Kaliningrado, atingiria, por exemplo, uma Varsóvia em 1 minuto e 21 segundos, uma Berlim em 2 minutos e 35 segundos, uma Paris em 6 minutos e 52 segundos e uma Londres em 6 minutos e 56 segundos, sendo equipado com múltiplos veículos de reentrada, capazes de atingir, sob impulso de energia cinética, alvos distintos com precisão cirúrgica, incluindo bunkers e sem provocar, ao contrário de uma bomba atómica, danos ambientais, não havendo, de momento, contramedidas para o mesmo.
A Assembleia da República virou sede nacional do Chega, exibindo nas respetivas janelas tarjas deste partido noutros partidos batendo?
Ora, como se pode observar, mais uma rudimentar e inofensiva arma russa, muito longe de se igualar a qualquer dos nossos poderosíssimos Atacam, Scalp ou Storm Shadows, com que podemos flagelá-los à vontadinha, sem receio algum de represálias.
Durmamos, pois, descansados, tanto mais que nos «jardins» do mundo ocidental teremos governantes de «casta superior», como um americano Biden, um inglês Keir Starmer e um francês Macron, a velarem, devidamente, pela nossa segurança e bem-estar!
Notas marginais:
1 – Depois do «cherne» Durão Barroso, mal chegado à governação do país e observando que este se encontraria de «tanga», logo, patrioticamente, deu às de vila-diogo e foi tratar da sua vidinha para Bruxelas, a partir da qual, depois, se lhe abriram portas como as de um «templo do grande capital» chamado Goldman Sachs, o «ratinho» António Costa, não preenchendo a governação deste mesmo pequenino e, eternamente, atrasado país o seu ego, eis que lhe segue o caminho, enquanto por cá os «Tugas» vão morrendo à espera de um INEM, jovens não conseguem encontrar casa ou reformados não ganham para pagar as contas nas farmácias. «Tugas» que, contudo, sempre terão a consolação de, tempos a tempos, poderem meter um papelinho numa urna de voto e escolher, assim, os seus «representantes».
Entretanto e para já, no seu novel estatuto de Presidente do Conselho Europeu, o «ratinho» António Costa propõe-se, certamente para salvar uma UE da sua crescente decadência, promover retiros de reflexão para a «elite» governativa europeia, que, sem tais retiros, não conseguirá, pelos vistos, dar uma para a caixa. Retiros, de preferência, bem comidos e melhor regados, sob pena das dita «elites» não conseguirem refletir o suficiente, acrescentaríamos nós.
2 – A Assembleia da República virou sede nacional do Chega, exibindo nas respetivas janelas tarjas deste partido noutros partidos batendo?
Um dia destes, pelo andar da carruagem, ainda a vamos ver transformada num Coliseu dos Recreios ou mesmo num Campo Pequeno.
Ainda dizem que o 25 de novembro não meteu o país no devido caminho democrático!
Leia também: Moral superior | Por Luís Ganhão