A jovem de 20 anos que matou, à facada, uma outra de 19, na madrugada de 16 de abril do ano passado, à porta de uma discoteca na zona da Oura, Albufeira, vai ser julgada por homicídio qualificado, de acordo com a decisão instrutória do Tribunal de Portimão agora conhecida, avança o Correio da Manhã.
Segundo a mesma fonte,” a arguida vai ainda continuar em prisão preventiva. O alerta foi dado pelas 06:31. A vítima, Núria Gomes, que tinha vindo com um grupo de amigos da Amadora, sofreu golpes no pescoço e no tórax. O óbito foi declarado pelo Instituto Nacional de Emergência Médica de Portugal (INEM) no local depois de prolongadas manobras de reanimação que não tiveram sucesso”.
Na origem do homicídio violento, terá ocorrido um incidente dentro da discoteca, caracterizado por um empurrão. A agressora, que estava acompanhada por um rapaz, fugiu com ele após o crime, lançando previamente a faca para o telhado de um estabelecimento de diversão noturna na área, de onde foi recuperada pela GNR de Albufeira. O casal de fugitivos foi detido pela GNR, mas apenas a mulher enfrentou acusações de homicídio.
A Polícia Judiciária (PJ) atribuiu o crime, que foi gravado e divulgado nas redes sociais, a “desentendimentos entre jovens” após uma noite de diversão. Após o homicídio, o Ministério da Administração Interna (MAI) ordenou o encerramento da discoteca por seis meses.
Na altura, depois de ouvidos em primeiro interrogatório judicial no Tribunal de Portimão, a mulher ficou em prisão preventiva, a aguardar julgamento, a medida de coação mais gravosa, enquanto o homem ficou sujeito a Termo de Identidade e Residência (TIR), a medida menos gravosa.
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