Os portugueses estão divididos quanto à possibilidade de uma intervenção direta da NATO na guerra entre a Rússia e a Ucrânia, revela uma sondagem da Aximage para o “Jornal de Notícias”, para o “Diário de Notícias” e para a “TSF”, que recolheu entrevistas de 10 a 14 de março. No entanto, a percentagem dos que estão contra (42%) é ligeiramente superior – mais quatro pontos percentuais do que os que estão a favor (38%).
A sondagem detetou, no entanto, um cisma geracional: os que têm até 49 anos respondem maioritariamente que “sim”; os que têm 50 ou mais anos dizem que “não”. É na Área Metropolitana do Porto que o apoio a uma intervenção direta da NATO no conflito (46%) tem mais adeptos.
A maioria (88%) considera que a Rússia é responsável pela guerra. Quanto ao apoio prestado pela União Europeia, as opiniões voltam a dividir-se: 51% respondem que esta tem feito o suficiente, 49% afirmam que é preciso ir mais longe. Quase um terço dos inquiridos admite que as tropas portuguesas participem no conflito.
- Texto: Expresso, jornal parceiro do POSTAL