O caso mais grave de incumprimento do estado de emergência aconteceu em Pombal, no passado dia 6 de abril. Tratou-se de um casamento de etnia cigana que reuniu cerca de 200 pessoas para participar na festa.
Incomodados com o barulho que os convidados estavam a fazer, os vizinhos chamaram a PSP ao local, cerca das 22 horas, que terminou com a festa.
Os participantes não ofereceram qualquer resistência às autoridades e regressaram às suas casas.
O caso foi comunicado ao Ministério Público, depois dos “promotores” da festa de casamento terem sido identificados pela PSP, por “violar as regras que proíbem eventos ou celebrações que juntem aquele número de pessoas, por causa da Covid-19”, avançou o Observador.
“Esta intervenção da polícia foi inclusivamente relatada pelo Diretor Nacional da PSP logo no dia seguinte, durante uma das reuniões da estrutura de monitorização do estado de emergência. Magina da Silva usou o caso como um dos exemplos da violação das regras, conforme se pode ler na ata da reunião incluída no relatório sobre a aplicação da 2.ª declaração do estado de emergência. Isto apesar de ter voltado a dizer que, genericamente, os cidadãos têm acatados as ordens gerais de permanência em casa”, escreve o Observador.
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